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sábado, 28 de janeiro de 2012

Elvis e o Karatê



Em Março de 1958, Elvis entrou no exército dos Estados Unidos e foi para o Fort Hood (perto de Waco, Texas) para treinar com a divisão da marinha. Ali viu uma demonstração de Judo ou Ju-Jitsu, mas não se têm registo de que ele tenha seguido algum treino formal nas artes marciais até 1959, quando esteve na Alemanha. O seu primeiro instrutor foi Juergen Seydal, um estilista de Karaté Shotokan.







Supostamente, Elvis treinou sob a tutela de mestres vietnamitas enquanto esteve em Paris. Enquanto esteve na Alemanha, Elvis passou uma grande quantidade de tempo praticando a sua nova paixão, em contrapondo com outras coisas pelas quais se interessava mas que abandonava rapidamente. Elvis dedicar-se-ia às artes marciais pelo resto da sua vida (cerca de uns 19 anos). Treinou com Hank Slemansky, um mestre de Karaté Shito-Ryu que também tinha treinado com Dan Inosanto e recebeu o cinto negro quando regressou aos Estados Unidos em 1960. Um álbum lançado no ano seguinte recebeu o nome “He touched me” e mostra Elvis ao piano exibindo ao pescoço um cinto negro. Hank Slemansky morreu em combate alguns anos depois no Vietnan.




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Elvis ajudou a ensinar os membros da sua “Memphis Máfia” (os bons velhos rapazes) e amigos que manteve à sua volta como guarda-costas e companheiros de sparring. Alguns deles tinham outras funções e realmente trabalhavam, mas a maioria aproveitava-se da fama e da generosidade de Elvis Karate e depois deu emprego a guarda-costas e membro da Memphis Máfia baseado na sua paixão pelas artes marciais (muitos dos guarda-costas foram recomendados por Ed Parker). Saltando para 1974 por um minuto (4/9/74 para ser exactos, durante uma conversa sobre um cenário que Elvis deu sobre as artes marciais), Elvis recordou como magoou a mão nessa noite partindo tijolos antes do concerto, depois voltaria a falar num evento similar durante as filmagens de “G.I. Blues” em 1960 (o seu primeiro filme pós-exército). Passava muito do seu tempo entre tomas, partindo tábuas e tijolos (uma espécie de demonstração para os seus companheiros) mas aparentemente bloqueou mal um pontapé o que fez com que a sua mão ficasse inchada e roxa num instante. O pessoal da maquilhagem fez o melhor que pode e Elvis foi enviado para a cena com uma mão “grande e gorda que parecia que pertencia a outra pessoa”. Disse que se se olhar para a capa do álbum G.I. Blues, se poderá vê-lo a tocar guitarra com a mão deformada.







Mais tarde em 1960, Elvis assistiu a uma demonstração dada por Ed Parker no Beverly Hills Wilshire Hotel, ficou tão impressionado que falou com Parker logo que a demonstração terminou, dizendo “pareces um animal no teu campo tal como eu o sou no meu”, ficando impressionado pelos seus métodos inovadores ensinados por Parker e os movimentos fluidos do Kenpo. Mais tarde, Ed Parker disse que Elvis estava a estudar um sistema muito rígido e que gostava da flexibilidade do Kenpo (ficaram amigos e Parker ensinou-o durante o resto da sua vida). Observando o seu estilo é claro que o Kenpo da IKKA foi a principal influência para Elvis no que respeita à aplicação das artes marciais. Ed Parker afirmou que Elvis era um bom faixa preta e que às vezes o envergonhava sabendo o manual da IKKA às vezes ainda melhor que o próprio Parker. Elvis podia defender-se sozinho numa luta. Em 1956 lutou com um esposo furioso em Toledo e ganhou. E em 1966 bateu num empregado de uma gasolineira com 1,90m e ao seu amigo, que estavam incomodados com a atenção que Elvis tinha conseguido nas bombas. 








Elvis era um rápido aprendiz, recebeu o 2º Dan em 1963, saltou o 3º Dan e foi concedido o 4º Dan nos finais dos anos 60, recebeu o 5º Dan em 1971 e o 6º no inicio de 1973, recebeu o 8º Dan em Agosto de 1974 (Parker insistiu que era um grau honorário). Elvis disse a Ed Parker que não estava tão envolvido nos treinos como parecia, que gostaria de se ter dedicado às artes marciais a tempo inteiro. Elvis expôs as artes marciais a muita gente, dando-lhe uma visibilidade massiva quando estas ainda eram relativamente desconhecidas e Elvis era um dos poucos faixa preta não orientais. Uma das formas que usou para a mostrar, foi incorporando-as nos seus filmes, que inevitavelmente incluíam cenas de lutas. Durante as filmagens de "Flaming Star” Elvis partiu um braço de um colega seu. Deve ter praticado o potente e particular estilo de Chi Chung “iron shirt”, porque a actriz Millie Perkins partiu o pulso enquanto lhe dava uma bofetada na cara em “Wild in the Country”.










Poderia Elvis suportar os maus tratos físicos? Aparentemente sim. Elvis possuiu uma grande forma física durante a maior parte da sua vida. Uma coisa que não é muito conhecida é que Elvis realizava grande parte das cenas de perigo nos seus filmes. Numa delas caiu numa corrida de cavalo e saiu ileso. Assim como também sofreu vários cortes e partiu ossos durante as filmagens de vários dos seus filmes.
Elvis nunca teve a experiência de torneiros que muitos consideravam a verdadeira marca num artista marcial competente, simplesmente porque não tinha o tempo achava necessário para o fazer. A verdade é que Elvis foi um reconhecido e competente artista marcial que realmente amava todos os aspectos das artes e ocupou-se de divulga-las à sua maneira.
Em 1969, quando retomou a actuação ao vivo, Elvis incluiu muitos movimentos do Kenpo na sua coreografia, como socos, pontapés, mudanças da defesa, bloqueios, etc. Muitos destes movimentos prevaleceram até o final da vida de Elvis.













Ele ensinou Karaté ao seu baterista, assim este era capaz de antecipar os movimentos de Elvis.
Relativamente a Ed Parker, ele acompanhou o Elvis nas suas tornées, mais como amigo que guarda-costas. Elvis estava tão embebido no Kenpo que fez cozer o emblema do Kenpo em muitos dos seus casacos em 1970 e desde 1972 até 1975 colou o emblema da IKKA na sua guitarra.
Durante os anos 70 Elvis expandiu o lado físico das artes marciais. Praticou yoga, meditação e outras coisas.
Uma vez Elvis ia conduzindo pelo Boulevard Sunset em Los Angeles quando alguém lhe fez uma saudação de um só dedo. Elvis travou, saiu do carro e entrou na estação de serviço. Quando o sujeito tentou atacá-lo Elvis adiantou-se e deu-lhe dois pontapés na cabeça deixando o homem no chão. Regressou ao carro e foi-se embora. Elvis às vezes fazia loucuras.
Ele andava quase obcecado com a ideia de fazer um filme de artes marciais de alta qualidade. Em 1974 começou a filmar-se “The new gladiatos” (concebido pelo estudante de Parker George Waite, que também eram chegados a Elvis).





As artes marciais fizeram parte inclusive do divórcio de Elvis e Priscilla. Elvis e Priscilla conheceram o Mike Stone quando estavam no Hawai logo após o seu casamento. Elvis estava impressionado com a habilidade de Stone na luta. Uns anos mais tarde, Elvis voltou a encontrar-se com Stone em Las Vegas. Ambos foram ao penthouse de Elvis e falaram Karaté. Priscilla, tinha começado a ter aulas de Kenpo através de Parker e depois de ter alguns mestres terminou com Chuck Norris. Stone costumava visitar Norris para treinar Priscilla e ambos se envolveram numa relação não propriamente de Estudante-Mestre. Em Outubro de 1973, Priscilla e Elvis separaram-se.






Bill Wallace sobre Elvis:

“Era bastante bom para o tempo que dispunha para treinar, era bastante bom. Tinha 40 anos quando comecei a treinar com ele.”

Ed Parker:

“Elvis era um grande faixa preta … sob qualquer standard. Tinha muita coragem e a dor não o incomodava. Se por acaso alguém lhe tocava enquanto estava trabalhando, ele encarava isso como um homem. De facto, se lhe davas, ele voltava-se imediatamente sobre ti. Era rude e tinha muita coragem.”
paulocarneiro.no.comunidades.net

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