Elvis' Giffs

welcomes

Seguidores

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Elvis e Cher....rapidinha!!!


  Cher, a superstar cantora / atriz, manifestou recentemente seu pesar por deixar passar o namoro com Elvis Presley e tambem perder depois  Marlon Brando. 
Cher - que já namorou nomes como Warren Beatty, Val Kilmer e Tom Cruise - teve mesmo receio de Elvis(a essa altura,ja separado),ao dizer a ele que ela não queria sair porque estava muito
nervosa(!?)
"Eu gostaria de ter ido ao encontro dele, eu realmente gostaria de ter vivido isso!", diz a estrela de 64 anos...(tudo ficou só no flerte...)

"Era para acontecer um romance mas eu fiquei tão nervosa que amarelei diante dele. Garota estúpida.Mas eu fiquei tão nervosa que eu simplesmente não podia ir.
Agora, obviamente, tenho vontade de chutar a mim mesma. "Tolinha ela,não,meninas?
Fonte: whosdatedwho.com




Elvis On Stage:Johnnson Hall,1976


Cenas de Elvis nos shows de 17 a 19 de Março de 1976,em Johnnson City,Tennessee















Stranger In My Own Home Town - Elvis Presley

Elvis Presley - A Little Less Conversation (original version)

Elvis e Famosos:o Rei e a Rainha da Tailândia


Foi durante as filmagens de G.I.Blues,que Suas Majestades,o Rei e a Rainha da Tailândia estiveram em Hollywood e como admiradores do King aproveitaram para conhece-lo,pessoalmemte!Abaixo as fotos desse grande encontro!





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Elvis em DVD:Live Spirit


Imperdivel,não pode faltar na estante!
Uma fabulosa coleção de raras e previamente selecionadas imagens no palco - o material traz ; On Tour, That's Way It Is e Aloha from Hawaii com imagens de qualidade fantásticas, este DVD incrível captura toda a potência de Elvis ao vivo no palco.
Com imagens inéditas de Los Angeles, novembro 1970 (jumpsuit franja branca) e Madison Square Garden, junho de 1972, apresenta mais de 100 minutos de Elvis On Tour. Profissionalmente editados e misturados, todo o programa é executado como uma performance perfeita ao vivo.
Ele contém Hampton Roads, VA ON 4-9-72, 4-14-72 GREENSBORO, Madison Square Garden 6-10-72 (Impossible Dream)nunca antes visto,apenas conhecido em disco...,mais o show do HAWAII em janeiro de 1973 e ON TOUR 71-72.Destaque para o belíssimo clip de "You don't have to say you love me",onde em varias imagens e trajes diferentes,(destaque para o Caped Fringe,nunca visto em video)o king arraza e prova que é único e ímpar!


Elvis' Best Songs


Until it's time for you to go(Até a hora de voce ir)

You're not a dream
You're not an angel
You're a woman
I'm not a king,
I'm a man,
Take my hand
We'll make a space
In the lives that we planned
And here we'll stay
Until it's time for you to go

Yes, we're diff'rent worlds apart
We're not the same
We laughed and played
At the start like in a game
You could have stayed
Outside my heart
But in you came
And here you'll stay
Until it's time for you to go

Don't ask why,
Don't ask how
Don't ask forever,
Love me now

This love of mine
Had no beginning
It has no end
I was an oak,
Now I'm a willow
Now I can bend
And tho' I'll never
In my life see you again
I still stay
Until it's time for you to go

Tradução:

Você não é um sonho
Você não é um anjo
Você é uma mulher
Eu não sou um rei,
Eu sou um homem,
Pegue minha mão
Nós vamos fazer um espaço
Na vida que nós planejamos
E aqui nós vamos ficar
Até a hora de você ir

Sim, estamos diff'rent mundos separados
Nós não somos os mesmos
Nós rimos e jogou
No início, como em um jogo
Você poderia ter ficado
Fora do meu coração
Mas em que você veio
E aqui você vai ficar
Até a hora de você ir

Não pergunte por que,
Não pergunte como
Não pergunte para sempre,
Me ama agora

Este amor tão meu
Não teve início
Ele não tem fim
Eu era um carvalho,
Agora eu sou um salgueiro
Agora eu posso me dobrar
E olhar, eu nunca vou
na minha vida ,vê-la novamente
Eu ainda vou ficar
Até a hora de você ir

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Elvis:Verdades e Mentiras



Elvis, verdades e mentiras
Escrito por: Pablo Aluísio


Durante os anos da carreira de Elvis e após sua morte surgiram nos meios de comunicação e entre as pessoas, diversos boatos e estórias falsas sobre Elvis. Algumas delas tomaram tamanha proporção que acabaram se transformando em "pseudo verdades" entre o senso comum de todos. Algumas são absolutamente absurdas, outras mais sofisticadas, e por isso mesmo, mais levadas em consideração. Outros boatos surgiram de histórias verdadeiras, mas que com o tempo, foram distorcidas. Através deste artigo vamos esclarecer alguns aspectos obscuros ou mal contados sobre a história de Elvis. Todos foram embasados em farto material bibliográfico, e por essa razão podem ser tomados como os mais verossímeis, ou seja, a verdade, ou o mais próximo dela a que se pode chegar.

O que matou Elvis?

Esta é uma das questões mais controvertidas. A causa oficial foi a de que Elvis sofreu um ataque do coração no dia 16 de agosto de 1977. Uma das idéias mais difundidas foi a de que Elvis sofreu uma overdose de drogas. Outros, liderados pelo autor Albert Goldman, afirmam que Elvis se matou. Um nova corrente, que não merece o menor crédito, afirma que Elvis foi assassinado por agentes do FBI. De todas as versões a mais aceita hoje é a primeira. Elvis sofreu realmente uma parada cardíaca. Para embasar essa hipótese temos muitos argumentos: Elvis vinha de uma família com histórico de problemas cardíacos (seu pai e sua mãe morreram do coração), some-se a isso o fato de Elvis levar uma vida nada saudável, pois ele era sedentário, tinha péssimos hábitos alimentares, estava muito acima do peso, tinha pressão alta e levava uma vida altamente estressante. Não é algo incomum um homem de mais de 40 anos, com peso acima do normal, sofrer um ataque cardíaco e morrer, principalmente nos EUA, onde esta é uma das causas que mais matam naquele país, e no mundo.
Elvis não sofreu uma overdose de drogas. Apesar de tomar muitos remédios, Elvis era um profundo conhecedor de tais substâncias. Segundo Joe Esposito, Elvis foi a pessoa, não formada em Medicina, que mais conhecia remédios que ele tinha visto. Geralmente lia livros médicos, apenas por diversão. Uma de suas leituras pessoais favoritas era um guia médico com todos as pílulas existentes no mercado. Então na pior das hipóteses, mesmo que ele estivesse abusando de drogas, não cometeria um erro que colocaria sua vida em perigo.
Embasado nessa versão, a de que Elvis não tomaria uma overdose de drogas acidental, foi que surgiu uma corrente encabeçada pelo autor Albert Goldman, de que Elvis havia se suicidado. Em seu livro "Elvis", Goldman afirma que Elvis estava apavorado em se apresentar ao vivo mais uma vez em frente ao seu público, principalmente depois da publicação do livro "Elvis, what happened?". Além disso Elvis estava profundamente infeliz e deprimido com tudo o que havia ocorrido em sua vida. Goldman afirma que Elvis tentou se suicidar em 1967, quando foi pressionado pelo coronel Parker para se casar com Priscilla. Dez anos depois, Elvis tentaria novamente se suicidar, mas desta vez teria conseguido êxito.
Essa versão apresenta dois aspectos que a tornam inverossímil. Primeiro: o estado de espírito de Elvis. Inicialmente Elvis ficou bastante abalado com a publicação do livro de West Hebbler, mas depois de um tempo resolveu reagir. Organizou planos para seu casamento, começou a fazer exercícios físicos para perder peso e ensaiar mais as músicas, para não esquecê-las no palco, ou seja, Elvis estava reagindo e não se entregando, que seria caso desejasse se matar. A suposta tentativa de suicídio de 1967 também nunca foi provada. Elvis teve dúvidas em relação ao seu casamento com Priscilla, mas nunca chegou ao ponto extremo de tentar acabar com sua própria vida.
Outro problema dessa versão é a credibilidade do autor. Albert Goldman, apesar de escrever um bom livro sobre Elvis, era muito chegado a um sensacionalismo barato. Chegou ao ponto de escrever um livro sobre John Lennon dizendo que ele era homossexual. Goldman então mancha sua própria reputação como autor sério. Não se deve levar muito a sério suas teorias. 


 

Elvis está vivo?

Dificilmente. Elvis teria que montar uma estrutura de acobertamento simplesmente fantástica para simular sua própria morte. Muitas pessoas teriam que ser envolvidas, após tantos anos alguém já teria falado algo, alguma coisa teria vazado. Para os defensores dessa teoria, Elvis teria sido ajudado pelo FBI e pela CIA (realmente Elvis era agente do FBI no final de sua vida).
Mas o principal problema da teoria da conspiração sobre a morte de Elvis é que até hoje eles não deram uma boa razão para essa suposta fuga de Elvis. Por que ele simularia sua morte? Qual o motivo? Todos os que foram apresentados até hoje (ligações com a Máfia, cansaço de ser Elvis etc) são extremamente falhos e infantis. Talvez o principal argumento contra essa teoria seja aquela defendida por alguns admiradores: simplesmente Elvis não faria isso, pois ele amava seus fãs. Essa argumento me parece realmente imbatível.

Elvis estava morrendo de câncer?

Infelizmente sim. Se não tivesse morrido em 1977, provavelmente Elvis teria apenas uma ano, no máximo dois de vida. Ele foi diagnosticado com um dos mais ofensivos tipos de câncer: o ósseo. Tudo foi escondido para não chocar seus fãs. Em decorrência disso, Elvis tomava uma grande quantidade de remédios fortes, o que aumentava muito seu peso e o deixava inchado. Enquanto muitos associam sua aparência final com abuso de drogas, a mais pura verdade era a de que Elvis estava lutando por sua própria vida.
Esta fato também justifica algumas atitudes de Elvis no palco. No final de sua vida, Elvis freqüentemente esquecia as letras das músicas, contava piadas sem graça e ficava um pouco perdido durante os shows. Alguns dos remédios que tomava atingiam sua coordenação motora, criavam confusão mental e dificultavam seu senso de direção. Uma vez chegou ao ponto de quase desmaiar durante uma de suas apresentações. Outra vez foi flagrado ao microfone balbuciando: "Às vezes me dói tanto..."

Elvis estava falido?

Elvis não estava falido ao morrer. Ele deixou uma fortuna de cerca de 5 milhões dólares para sua filha. Mas essa quantia era muito pequena para quem foi o maior vendedor de discos da história. E afinal, para onde foi essa grana toda? A resposta é simples: Elvis foi um dos maiores gastadores de todos os tempos, ele simplesmente gastou quase tudo o que ganhou na sua carreira. Ele dava carros como quem distribui balinhas. Calcula-se que Elvis tenha dado algo em torno de 120 veículos ao longo de sua vida, alguns para gente completamente desconhecida. Se tornou clássica a história em que ele deu um Cadillac zero KM a uma senhora que simplesmente passava pela rua e elogiou o carro dele. "Gostou? tome, é seu!" teria dito Elvis.
Além de carros, Elvis presenteava as pessoas com casas, roupas, motos, cavalos e até armas. Toda garota que passasse a noite com ele ganhava na manhã seguinte uma pistola banhada a ouro. Em resposta às pessoas que criticavam seu comportamento, Elvis dizia que não iria levar sua fortuna com ele ao morrer, e que queria partilhar tudo o que conseguira com as pessoas que amava. Espiritualista, Elvis se impressionou com textos da Bíblia que diziam: "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus". Seu pai, Vernon Presley, um notório pão duro, sofreu muito com os presentes do filho. Para ele, Elvis sempre tinha a mesma resposta: "Deixa pra lá daddy, isso é só dinheiro".

Como Elvis era fisicamente?

Elvis era loiro de olhos azuis. Tinha 1.74m de altura, calçava 40 e durante grande parte de sua vida pesou 76 Kg. Durante sua juventude, de tanto usar brilhantina, a tonalidade natural de seu cabelo foi escurecendo. Elvis gostou da nova cor e aos 17 anos resolveu pintar seu cabelo de preto de uma vez. Já famoso começou a usar lentes de contato para mudar a cor de seus olhos; às vezes usava lentes verdes, mas gostava mesmo das lentes que mudavam a cor de seus olhos para castanho. Todas os membros da família de Elvis, por parte de pai, tinham este mesmo biotipo. Embora mantivesse seu peso durante quase toda sua vida, nos últimos seis anos Elvis havia perdido o controle sobre ele, ganhando algo em torno de 30 Kg. Morreu pesando 126.

Qual era o tipo de garota ideal para Elvis?

Embora se relacionasse tanto com loiras, ruivas e morenas, Elvis tinha um tipo de padrão de beleza feminina que lhe atraía mais. A garota ideal para Elvis tinha que ter o cabelo escuro, olhos azuis ou claros, 1.60 a 1.65m de altura, educada, bem vestida e um pouco retraída. Garotas tímidas eram especialmente atraentes para Elvis. Três coisa eram imperdoáveis em uma mulher para Elvis: beber, fumar ou falar palavrão. Elvis também insistia que todas as garotas que saíssem com ele estivessem limpas. Toda mulher que fosse passar a noite com ele tinha que tomar um banho antes de ir para a cama.
As áreas de interesse erótico para Elvis eram o bumbum e as coxas. E tinha um fetiche especial: Elvis gostava que as garotas, no momento em que tirassem a roupa, estivessem usando calcinhas brancas. No mais, gostava de mulheres bem produzidas, que soubessem se vestir e se maquiar com elegância e que tivessem uma boa postura. Elvis reparava nos mínimos detalhes, se uma garota estivesse com as unhas mal feitas, por exemplo, ele lhes chamaria a atenção por este detalhe. Não se sabe o número de amantes em sua vida, mas os períodos em que mais teve casos amorosos foi no começo de sua carreira, nos anos 50, e durante seus anos em Las Vegas. Elvis achava que o casamento limitava muito a liberdade de um homem e durante seus anos com Priscilla foi bastante infiel a ela. Sobre casamentos, Elvis disse: "Eu não nasci para o casamento. Eu sou diferente" 


 

Como Elvis se divertia?

Elvis adorava ir ao cinema. Sem dúvida era um cinéfilo, fazendo questão de assistir muitos filmes, sempre indo conferir as novidades de Hollywood. De todos os tipos de entretenimento, o cinema era o seu preferido. Quando estava servindo o exército americano, Elvis deixava de acompanhar seus amigos de farda, que preferiam ir beber ou jogar sinuca, para ir ao cinema local. Outra diversão preferida era andar de patins durante o inverno. Elvis alugava um local de patinação em Memphis, reunia seus amigos e todos iam se divertir juntos. Elvis também gostava de parques de diversões e de andar a cavalo ao lado de Priscilla. Nunca foi um membro da vida social em Hollywood, nem freqüentava suas festas. Alta sociedade não era uma coisa que atraía Elvis. O que ele gostava mesmo era de ficar com sua namorada e seus amigos em ambientes mais informais, onde ele podia se divertir tranqüilamente, sem pressão.

Por que Elvis nunca se apresentou fora dos Estados Unidos?

Artista de fama internacional, Elvis nunca se apresentou fora dos EUA (exceto no Canadá nos anos 50). O motivo é simplesmente absurdo: seu empresário, o coronel Parker, era um imigrante ilegal e caso tivesse que deixar o país seria simplesmente preso! E por que Elvis não o despediu? Grande artista, Elvis era um inocente no mundo dos negócios. Auxiliado por seu pai, que sabia ainda menos do que ele, Elvis se viu envolvido pelo esperto Coronel, que passou a controlar os rumos de sua vida financeira. Calcula-se que mais de 60% da fortuna de Elvis tenha ido parar nas mãos do coronel. Nos anos 70 Elvis chegou a despedir o coronel, mas depois que ele lhe mostrou o que devia pela quebra de contrato, Elvis voltou atrás e o readmitiu.
Elvis queria conhecer outros públicos e países, mas sempre era barrado pelo desonesto empresário. Ficou conhecida a história de um agente japonês que veio aos EUA para contratar Elvis. O coronel pediu 50 milhões de dólares pela turnê, justamente para que o empresário nipônico desistisse da proposta. Mas ele acabou aceitando! Atendeu todas as exigências de Parker, por mais absurdas que elas fossem. Finalmente o coronel dispensou o empresário japonês afirmando que Elvis não poderia ir ao Japão porque ele tinha agenda lotada. Elvis nunca soube desse fato!

Elvis realmente tocou com os Beatles em 1965?

Segundo John Lennon sim, mas Paul, George e Ringo afirmam que nunca tocaram com Elvis. No especial de TV "The Beatles Anthology", Paul, George e Ringo contestam a história de Lennon, e afirmam que apenas conversaram com Elvis e jogaram um pouco de bilhar. Elvis nunca comentou nada sobre seu encontro com os Beatles, mas Lennon sustentou até o final de sua vida que tocou realmente com Elvis e realizou um dos sonhos de sua vida. As demais pessoas que estavam no encontro não confirmam a jam session. Parece que realmente Elvis e os Beatles nunca tocaram juntos, infelizmente.

Elvis era um viciado em drogas?

Antes de mais nada deve-se separar e entender o termo "drugs" em inglês. Esta palavra se refere também a remédios e não só a tóxicos como cocaína, heroína, maconha, etc. Infelizmente muitos jornalistas brasileiros não ficaram atentos a esse detalhe de tradução e simplesmente o traduziam como drogas, o que levou muitas pessoas a pensarem que Elvis utilizava "drogas" em sua vida. Elvis nunca utilizou ou se viciou em drogas como essas. Nunca utilizou qualquer tipo de "entorpecente recreativo", como muitas pessoas pensam. O problema químico de Elvis era outro.
O principal problema de Elvis era com remédios. A primeira vez que ele usou esse tipo de substância foi no exército. Um oficial médico receitou para ele alguns estimulantes, para que ele conseguisse suportar os exercícios táticos no rigoroso inverno alemão. Depois, de volta aos EUA, Elvis começou a tomar pílulas para conseguir dormir. Com o tempo, conforme o organismo de Elvis ia ficando imune a esses remédios, as dosagens foram se tornando maiores. Isso se transformou numa verdadeira roleta russa química, porque os riscos de se aumentar as dosagens eram enormes.
Depois, nos anos 70, Elvis começou a ter sérios problemas de saúde e aí o número de remédios receitados aumentou, ao ponto de Elvis não conseguir mais controlar os coquetéis de "drugs" a que era exposto. Sempre surgia um novo problema e assim Elvis de repente se viu tomando uma grande quantidade de substâncias diferentes a cada dia. Entre os remédios que Elvis tomava estavam Codeína (analgésico para aliviar dores), Quaalude (pílulas para dormir), Demerol (sedativo), Valium (tranqüilizante) e a prova mais nítida de que Elvis estava com câncer ósseo, o uso de vários remédios receitados para o tratamento dessa doença.

Realmente tentaram roubar o corpo de Elvis após sua morte?

Sim. Um grupo de três homens realmente elaborou um plano para roubar o corpo de Elvis de sua sepultura original e pedir resgate. Amigos de Elvis do FBI descobriram o plano e prenderam todos os envolvidos. Isso já havia acontecido antes com outro monstro do cinema: Charles Chaplin. Alarmada, a família de Elvis pediu autorização às autoridades de Memphis para levar o corpo de Elvis para Graceland, onde teria mais segurança. Ele havia sido enterrado originalmente no cemitério Forest Hill em Memphis. Foi por essa razão que Elvis foi transportado para o jardim da meditação, nos fundos de Graceland, para o seu lugar de repouso eterno. 


 

O que aconteceu com a última namorade de Elvis, Ginger Alden?

Depois da morte de Elvis ela tentou uma carreira de modelo, conseguindo algum sucesso. Se tornou modelo da Wella (tintas para cabelo). Nos anos 80, sem dinheiro, tentou processar a família Presley, alegando que Elvis a tinha pedido em casamento e que deveria ser ressarcida de seu "prejuízo". A batalha judicial durou anos, mas finalmente o espólio de Elvis ganhou a ação. Na tentativa final de ganhar algum dinheiro com o nome de Elvis ela passou a acompanhar alguns "clones de Elvis" em troca de cachê. Triste fim.

É verdade que Elvis não gostava de tomar banho?

Não é verdade. Esse boato foi inventado por Red West. Vale salientar que Red foi despedido por Elvis no final de sua vida, e como represália o ex guarda costas começou a espalhar várias mentiras sobre Elvis. Muitas pessoas que viveram com Elvis ou trabalharam para ele, afirmam o contrário, que Elvis tomava de dois a três banhos por dia e dava muita importância à sua higiene pessoal. Várias namoradas e empregados de Graceland confirmam esse aspecto da vida pessoal de Elvis. O próprio Red West, sem querer, se contradiz em seu livro, ao falar que todas as suítes em que Elvis se hospedava deveriam ter um estoque extra de sabonetes e toalhas.

Elvis dormia o dia todo?

Sim. Elvis dormia durante todo o dia e acordava apenas às 19:00hs. Então ele tomava um pequeno lanche, e lá pelas 22:00hs ia cuidar de seus negócios, ir ao estúdio ou então se preparar para os shows. Geralmente pelas 2:00hs da manhã Elvis fazia outra refeição e só ia se deitar para dormir lá pelas 8:00hs do dia seguinte. Elvis sofria de insônia aguda e por isso tinha muita dificuldade em dormir. Para conseguir adormecer Elvis tomava pílulas, mas às vezes, quando estava muito estressado ou deprimido, ele não conseguia dormir de jeito nenhum, nem mesmo medicado, e passava dias em claro. Claro que isso foi um dos fatores que acabaram com sua saúde. 


 

A famosa foto que mostra Elvis no caixão é verdadeira?

Não. A foto é uma grosseira montagem que alguns jornais publicaram na época para ganhar algum dinheiro em cima da morte de Elvis. Um dos primos de Elvis tentou tirar uma foto verdadeira, embolsando alguns milhares de dólares, mas a foto queimou, por causa da iluminação no local. Para não perder o dinheiro das vendas, alguns tablóides publicaram a montagem, afirmando que ela tinha sido tirado pelo primo de Elvis. Mas tudo não passou de uma armação grosseira, que leva algumas pessoas, ainda nos dias de hoje, a acreditar em sua veracidade. Ela foi declarada oficialmente falsa em 1978, quando os Presleys ganharam na justiça um processo contra alguns desses jornais da imprensa marrom. Ainda se pode encontrá-la hoje na internet, mas sua credibilidade é zero.

Elvis era um radical de direita?

Não. Elvis nunca se posicionou publicamente sobre suas inclinações políticas. Encontrou-se com Nixon (que era republicano) e com Carter (que era democrata), mas nunca disse em que partido votava. Mas uma coisa é certa: Elvis era um patriota. Dava nomes patrióticos às suas jumpsuits (American Eagle, Bicentennial, Eagle etc..) e sempre comemorava muito o dia 4 de julho, dia da independência dos EUA. Apesar de ter servido o exército em 1958, Elvis nunca divulgou publicamente sua posição sobre a Guerra do Vietnã. Perguntado, Elvis respondia que era simplesmente um artista e que não queria desapontar seus fãs, caso eles estivessem contra ou a favor da guerra.

É verdade que Elvis não gostava de seus apelidos?

Sim, é verdade. Nunca gostou de ser chamado de "Elvis, the Pelvis", "The Hillibilly Cat" e nem muito menos gostava do título de "Rei do Rock". Sobre esse último aliás, Elvis teria afirmado em uma revista americana que "O único rei que reconheço é Jesus Cristo". Mas embora não gostasse de seus apelidos, Elvis gostava de apelidar os outros: chamava sua avó, Minnie Mae Presley, de "Dodger", sua mãe e Priscilla de "Sattnin" (um nome carinhoso) e um de seus primos mais próximos de "cabeça de batata". Para a Máfia de Memphis então era uma festa: tinha o "orelha de porco", "tetão", "orca", "Hamburguer James" (sua única função era comprar hambúrgueres para Elvis) e "orelha de abano" (esse era o apelido de seu guitarrista Scotty Moore).

Deborah Desirée é realmente a outra filha de Elvis?

Provavelmente não. Deborah foi muito visada pela mídia americana, principalmente porque tinha várias provas a seu favor: fotos de sua mãe com Elvis em Graceland, cartas de amor e até o suposto fato de que Elvis se encontrava com sua mãe Lucy até o final de sua vida. Os dois se conheceram em 1957 e foi amor à primeira vista, mas havia um problema para o romance entre ambos se concretizar: Lucy era casada com um homem mais velho! Segundo Lucy, ela ficou grávida de Elvis em 1961, após se encontrar com ele várias vezes ao longo dos anos. Lucy era um morena de olhos azuis muito bonita (esse era o tipo de mulher preferida de Elvis) e segundo ela mantiveram seu romance por muitos anos, chegando Elvis inclusive a bancar as despesas de sua suposta filha. Mas ficam as dúvidas: Por que ela só apareceu e divulgou tudo após a morte de Elvis? Por que ninguém da Máfia de Memphis conhecia Lucy? e o mais importante: Por que ela não entrou com uma ação de reconhecimento de paternidade antes de Elvis morrer? Para divulgar sua estória Lucy e a filha Deborah publicaram o livro "Are You Lonesome Tonigh?" nos anos 80.

O ator Jason Priestley é o filho bastardo de Elvis?

Definitivamente não. Para quem não está ligando o nome à pessoa, Jason Priestley é o ator que interpretou o personagem Brandon Walsh no seriado "Beverly Hills 90120" (Barrados no baile, no Brasil). Ninguém sabe direito como esse boato surgiu, mas de uma hora para outra ele tomou o mundo afora. Talvez se deva apenas pela semelhança de sobrenomes, não sei. Mas no auge do seriado, no meio dos anos 90, a estória falsa começou a ganhar manchetes mundo afora. O ator teve que ir a público e desmentir tudo de forma categórica. Jason disse na coletiva: "Sou tanto filho de Elvis como Luke Perry (o Dylan da série) é filho de James Dean". Apesar da boataria e do desmentido a fábula ainda encontra espaço, principalmente na Internet, entre os fãs do seriado, que foi cancelado no final da década de 1990. O seriado continua sendo exibido no Brasil pelo canal Sony.

Elvis sentia a presença de seu irmão Jesse Garon?

Segundo várias pessoas que conviveram com Elvis, ele não só sentia a presença de seu irmão morto Jesse Garon, como também conversava com ele às vezes. Um das primeiras coisas que Elvis aprendeu de sua mãe na infância, era que ele tinha um irmãozinho que havia se tornado um anjo de Deus e que iria acompanhá-lo e ajudá-lo durante toda sua vida. Um fato se tornou notório entre os membros da Máfia de Memphis: Uma noite, durante uma reunião de amigos, Elvis subitamente parou a conversa e para espanto de todos, se dirigiu aos jardins de Graceland. Joe Esposito perguntou a Elvis: "Ei Elvis! Aonde você vai?". Elvis respondeu: "Tenho que ir. Meu irmão quer falar comigo". E foi, para o jardim no meio da escuridão, onde ficou por cerca de meia hora conversando com uma entidade! Ninguém sabe o que realmente aconteceu.

O que aconteceu aos pertences pessoais de Elvis?

Simplesmente sumiram. Os objetos mais pessoais de Elvis, sua Bíblia, seus livros preferidos, algumas de suas roupas e documentos simplesmente desapareceram de Graceland após sua morte. Quem primeiro deu falta das coisas de Elvis foi Priscilla no dia de seu funeral. Ao longo dos anos, esses objetos nunca apareceram. Para evitar novos desaparecimentos ou furtos, Priscilla resolveu contratar uma empresa especial que catalogou todos os itens da vida de Elvis, suas guitarras, seus violões, jumpsuits etc, e os organizou em um grande depósito em Memphis. O endereço deste local é mantido em segredo, pois hoje ele guarda o bem mais precioso da família Presley: a memória de toda a carreira de Elvis.
   
O que era a Máfia de Memphis?

Calma, Elvis não estava envolvido com o crime organizado. A "Máfia de Memphis" era o apelido que Elvis dava para a sua turma de amigos, muitos deles de infância. Geralmente eram 10, 12 caras que acompanhavam Elvis para todos os lugares, na maioria das vezes funcionando como guarda costas. Mas eram muito mais do que isso, eram considerados por Elvis como seus "verdadeiros amigos e irmãos". O núcleo central era formado pelos irmãos Red e Sonny West, Joe Esposito, Lamar Fike e Charlie Hodge. Mas essa amizade teria um triste final em 1976. Influenciado por seu pai, Elvis resolveu despedir todos eles,(Joe e Charlie foram os unicos a permanecerem) principalmente por ter sido processado por pessoas que haviam sido agredidas por seus "capangas". Os caras deram o troco para Elvis depois, assinando milionários contratos para revelar as histórias e os "podres" de Elvis.
Foi assim que nasceu o livro "Elvis, what happened?", que contava tudo sobre Elvis. Livro sensacionalista ao extremo, mostrava um Elvis diferente do que o público conhecia: um drogado, maníaco sexual, mulherengo extremado e narcisista supremo. Claro que no meio de tudo isso havia muitas mentiras e estórias não verdadeiras, mas para a mídia da época foi uma festa. Elvis tentou se recuperar e formou uma nova "Máfia de Memphis", desta vez com Joe,Charlie,os filhos de sua madrasta e policiais amigos dele. Segundo um autor: "Elvis agora não tinha mais ao seu lado irmãos em armas, e sim garotos e policiais de aluguel". Apesar de tudo o que aconteceu, a Máfia de Memphis foi sinônimo do estilo de vida de Elvis por mais de 20 anos. E John Lennon resumiu tudo com uma frase muito inteligente: "Um rei sempre acaba sendo morto por seus vassalos".

O ocorreu no camarim de Elvis, antes de seu último show em Las Vegas?

Elvis mandou chamar um pastor. Com sua Bíblia na mão, Elvis perguntou ao missionário John L. Rubbard: "É certo que Cristo virá logo?" e começou a chorar. Depois ambos se ajoelharam e Elvis começou a orar fervorosamente exclamando "Me perdoe meu Deus, não posso continuar..." Anos depois o pastor afirmou que Elvis teve uma premonição de que algo grandioso estava para acontecer. Esse seria o último show de Elvis em Las Vegas, meses depois ele seria encontrado morto em Graceland, no dia 16 de agosto de 1977. 
Fonte:elvisback.com

A amizade de Elvis e Lamar Fike



Lamar Fike foi membro da Máfia de Memphis e  figura maior que a vida de quem conviveu com o Elvis.Ele trabalhou nos shows,na parte de iluminação, quando Elvis se apresentou em Vegas e teve tambem a tarefa de cooordenar as necessidades do Rei com relação a transportes.Brincalhão,Elvis apelidou Fike de Buda.Eles se conheceram em Memphis,em Audubon Drive,saiam juntos,até que finalmente ele foi convidado por Gladys a frequentar a casa,alias,Gladys gostava muito dele. 

 Elvis o convidou para ser seu padrinho de casamento.Durante muito tempo, ele foi o alvo de muitas piadas,quando em tournee ou em Graceland sem aparentemente ficando muito chateado com as brincadeiras.Entretanto,a amizade ficou seriamente estremecida,pois,ao ser despedido por Vernon,a pedido de Elvis,Fike se uniu aos outros guarda-costas para escrever o terrível livro"Elvis,what happened?",contudo,no final,os que se propuseram a escrever mesmo o livro e figuram como autores,são Red,Sonny e David.

Fonte:elvis.com.au

Informação final:Elvis,mito e Realidade(Mauricio C.Brito)

O encontro de Elvis com o Led Zeppelin



No início de dezembro de 2007, enquanto aguardava com ansiedade o show de reunião do LED ZEPPELIN, Cameron Crowe, que dirigiu o filme "Quase Famosos", relembrou o histórico encontro da banda com ELVIS PRESLEY:
"É difícil de acreditar que eles estiveram na mesma sala, mas em 1972 os cantos diametralmente opostos do mundo da música chegaram juntos. Led Zeppelin se encontrou com Elvis Presley.
Quem organizou o encontro foi o promotor mútuo deles, Jerry Weintraub (que depois produziu a série Ocean's 11 com George Clooney e Brad Pitt), levando Jimmy Page e Robert Plant para o quarto de hotel de Presley em Las Vegas.
A música do Zeppelin na época permeava as ondas do ar. Eles eram imensamente populares, uma força enigmática do hard rock. Presley já tinha se reinventado como o rei de Vegas, e um colega 'honorário contra as drogas' de Richard Nixon.
Nos primeiros minutos da reunião de cúpula, Elvis ignorou o Led. A sala estava preenchida com um silêncio desajeitado. Os seguranças monitoravam a temperatura. Jimmy Page - que pegou numa guitarra pela primeira vez depois de ouvir Elvis cantar 'Baby Let's Play House' numa rádio americana - começou a ficar agitado. O que estava acontecendo? Será que Elvis realmente queria conhecê-los? Ou foi tudo um grande mal-entendido?
Finalmente, Elvis se virou para seus convidados. A primeira pergunta dele não teve nada a ver com a música do Zeppelin. Foi sobre a reputação de bangunceiros que o interessou. 'Me digam', perguntou Elvis, 'é verdade, essas histórias sobre vocês na estrada?'
Durante um momento surreal, eles se viram olhando a versão tri-dimensional da própria rebeldia jovem deles. Plant falou primeiro, sem abrir um sorriso. 'Claro que não', ele disse. 'Nós somos homens de família. Na verdade, eu me divirto muito em andar pelos corredores de hotel, cantando suas músicas'. Plant se curvou para a frente, e ofereceu sua melhor imitação de Elvis Presley. 'Treat me like a foooool, treat me mean and cruuuel, but loooooove me...'



Elvis fixou seu olhar em Plant e estudou o momento com intensidade. Daí desabou em gargalhadas. Os seguranças também começaram a rir e de repente a atmosfera passou a ser amigável.
Nas próximas duas horas, Presley divertiria a banda contando suas próprias histórias da estrada e episódios ocorridos na época em que fazia filmes. Confessou que nunca tinha ouvido nada do Led, exceto por uma canção que seu meio-irmão lhe mostrara - 'Stairway To Heaven'. 'Gostei dela', disse.
Mais tarde, caminhando nos corredores do hotel, Page e Plant se perguntavam se o encontro com o Rei havia sido tão bom quanto parecera, e a resposta chegou momentos depois.
'Hey', veio uma voz do corredor. Via-se apenas a cabeça de Elvis. Nunca mais eles se reencontrariam, mas esta última imagem ficaria para sempre em suas memórias. Lá estava Elvis cantando para seus novos amigos 'Hard-Rockers' uma imitação perfeita de Robert Plant imitando a si mesmo. "Treat me like foooool…"
Fonte:whiplash.net/materias/curiosidades/067799-ledzeppelin.html

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Elvis pela Astrologia



Elvis escandalizou os anos 50 ao aparecer cantando e gingando um novo ritmo. Sua confiança e energia impulsionaram uma profunda transformação tanto na música como no comportamento. Além da beleza física e da voz, Elvis, no palco, era performático. Mas também sabia ser gentil e carinhoso com os fãs. Ao morrer, aos 42 anos, deixou seus fãs tão órfãos que boa parte deles não acreditou que isto pudesse ser verdade, criando-se o mito de que Elvis estaria vivo. No final de sua carreira, estava gordo e inchado, pouco lembrando o belo jovem que tomou de assalto a América. Mas nunca perdeu o carisma e a força de palco. E até hoje é o cantor que mais vende no mundo. Abaixo será traçado um retrato de Elvis a partir do seu mapa, e do que ele fez com este mapa, segundo aquilo que conhecemos.
Em 8 de janeiro de 1935, às 4h35, em Tupelo, no estado do Mississipi, Gladys Presley deu a luz a dois gêmeos: Elvis Aron e Jesse Garon. Jesse não sobreviveu. Elvis ficou sendo filho único e teve uma infância pobre. Até os sete anos, dormia na mesma cama que a mãe, a única da casa. Era, também, sonâmbulo, e nunca perdeu o temor de dormir sozinho.
Elvis tinha a Lua em Peixes. A Lua neste signo revela uma certa vulnerabilidade emocional. Também indica algum tipo de ligação especial com a mãe, com tendência à idealização. O mito do irmão gêmeo (e a propensão a se relacionar com ele como se ele não tivesse morrido ou ainda fizesse parte da família) também está dentro do contexto de idealização. A infância de quem tem a Lua em Peixes é uma infância subjetiva, como se a pessoa estivesse mais tendente a fazer um recorte da realidade segundo aquilo que ela deseja. Esta plasticidade, por assim dizer, vai aparecer até mesmo mais tarde, quando a pessoa poderá enxergar sua infância segundo algum ângulo especial.
As restrições por que Elvis passou no começo da vida estão expressos na conjunção de Saturno em Aquário com a Lua em Peixes. Saturno pode simbolizar algum tipo limitação, que, no caso, era material. Ele também tinha uma forte ligação com a mãe, mas um distanciamento em relação ao pai. Com o Sol em Capricórnio, o pai fazia o papel de autoridade para Elvis, mas era a mãe quem coordenava e administrava tudo. Ela era o Sol em Capricórnio. Além disso, Saturno em signos do Ar pode representar uma dificuldade de comunicação com um dos pais. Como Elvis tinha Saturno conjunto a Lua, este desafio era também de ordem emocional, de proximidade.
A mãe foi uma influência muito marcante sobre Elvis. Os dois sentiam muita falta de Jesse, o gêmeo falecido. A morte de Gladys também foi algo nunca superado por Elvis, que às vezes era visto falando com uma sombra na parede, como se estivesse dialogando com a mãe e também com o irmão.






A primeira pessoa a reconhecer o talento de Elvis foi sua professora primária, que conseguiu o apoio do diretor da escola para inscrever o menino em um concurso musical que haveria em uma feira anual. Elvis ficou em segundo lugar. Ganhou 5 dólares e ingressos para todos os brinquedos do parque.
Externamente, a imagem de Elvis era muito masculina. Ele tinha Marte no Meio-do-Céu, casa de sua imagem pública, e este Marte estava em quadratura com o Sol. Elvis tinha muita energia. Marte está em Libra, que é um signo sedutor e atraente. Marte em Libra pode simbolizar o galanteador, e Elvis certamente tinha esta faceta, até mesmo no trato com o público, ao atirar lenços para a platéia.
Apesar disso, em seu mapa a energia feminina ou Yin predominava, através de signos da Terra e Água. Isto não quer dizer, porém, que Elvis fosse tolo, e sim, que sua natureza psíquica tinha componentes mais passivos, desejos de completude, estabilidade e segurança. Elvis tinha necessidade de preenchimento emocional (e não parece ter conseguido obter plenamente isto depois da morte da mãe), e também de segurança, materialização, concretização, ordem.
Esta característica Yin de Elvis fez com que ele tivesse muito mais facilidade em se aproximar das mulheres do que dos homens. Por isto não é mero acaso que uma professora primária seja a primeira descobridora de Elvis, e que a mãe também tenha sido tão importante para ele. Com a Lua em Peixes, possivelmente ele a achava abnegada, generosa, e também, de algum modo, sofredora. Com a Lua conjunta a Saturno, suponha que a mãe tinha um fardo pesado ou responsabilidades, o que também o incluía. É freqüente que a Lua em Peixes implique em um diálogo mudo, cheio de cumplicidade e entrelaçamentos. A mãe, era, portanto, uma mártir (Peixes), mas era também sua base e esteio (Lua conjunta a Saturno).






Quando Elvis tinha treze anos, a família mudou-se para Memphis, cidade determinante para quem ele seria e para o que faria. Foi em Memphis que entrou em contato com a música negra, que viria a influênciá-lo profundamente, até mesmo na forma futura de se movimentar no palco. Nesta cidade, Elvis formou-se como eletricista.
Tanto a profissão inicial (eletricista) que Elvis escolheu como o fato de ele ter se interessado por uma cultura diferente da sua tem a ver com Urano. Urano rege eletricidade, e Urano participa da Cruz Cardinal de Elvis, que envolve Marte, Plutão, Sol, Mercúrio e Vênus. Com Plutão em meio a tudo isto, de alguma forma Elvis se sentia excluído e rejeitado pela sua origem branca e anglo-saxã. Então, buscou o contato com outra cultura (Urano), na qual conseguiu acomodar melhor sua identidade.
A Cruz Cardinal em seu mapa indica que Elvis esteve sempre tensionado em busca do seu eu (Sol, como planeta mais pessoal da Cruz), e que ele ativamente (Cardinal) buscava, através de uma agitação incessante (Marte), uma intensidade (Plutão) e desafio (Urano) constantes. Mesmo que as orbes não sejam exatas, podemos dizer que também nos seus relacionamentos ele vivia isto, já que Vênus também participa da Cruz. Isto lhe deu um impulso maravilhoso no início da sua carreira, mas com o passar dos anos, tornou-se difícil canalizar toda esta agitação dentro dos muros de Graceland.
Elvis explodiu com o rock, que nasceu do rhytmn blues, ritmo que combinava música gospel, jazz e blues. A Cruz Cardinal sempre imprimiu a vida de Elvis muito dinamismo. Era um iniciador. Tinha muita energia criativa. E como uma típica pessoa Cardinal quando algo não lhe servia começava outra coisa.
Com Urano em Áries, Elvis esteve entre aqueles que começaram algo totalmente novo, isto é, o rock and roll. Já famoso, Elvis foi convocado para o Exército (uma instituição com fortes componentes marcianos, posto que voltada para a guerra). Para surpresa de muitos, que esperavam uma atuação de fachada de um cantor já famoso, Elvis levou a obrigação muito a sério. Elvis era capricorniano, por isto, profissional em tudo o que fazia. Além disso, o Exército permitia uma aproximação com o universo masculino, da qual Elvis tinha necessidade, mas em relação ao qual também tinha uma desconfiança básica. Sempre houve um conflito interno entre o lado colaborador e bem comportado de Elvis (Saturno/Lua, Sol em Capricórnio) e a sua faceta rebelde (Urano em Áries), com dificuldade de ajuste a qualquer forma de disciplina. Ele oscilava muito entre estes dois pólos. No início da carreira rebolou e provocou, e, perto da sua morte, fez o papel do cantor dedicado a seu público.
Após servir o exército, e atuar em vários filmes, a primeira apresentação ao vivo de Elvis foi em Las Vegas, em 1969. Foi um show triunfal.
Elvis tinha Sol, Mercúrio, Roda da Fortuna e Vênus na casa dois. Vênus fica particularmente bem na casa dois, que tem analogia com Touro. O menino louro, que mais tarde passou a pintar seus cabelos de preto, foi premiado com uma bela e potente voz, atributo da casa dois.
O Nodo Sul (que simboliza algo fácil e instintivo para a pessoa) em Leão fazia com que Elvis tivesse um natural senso de presença. Não se surpreende que esta presença tivesse um apelo muito sexual, tendo em vista que o Nodo Sul está na casa oito, da sexualidade e magnetismo. Entretanto, os Nodos Lunares precisam funcionar como um eixo. O Sul é aquilo que você já sabe, mas o Nodo Norte é o que você precisa desenvolver. Elvis, infelizmente, ficou muito em seu Nodo Sul. Gravitou muito em torno de si mesmo (até mesmo quando se isolava em seu palácio, em Graceland). Também não conseguiu se desprender de sua fama a fim de desenvolver outros valores. O desenvolvimento de novos valores pessoais, não tão egóicos, era a proposta de seu Nodo Norte em Aquário na casa dois.
Elvis era uma pessoa exagerada. Tinha uma rotina de trabalho puxada e gostava muito de comer (o que se refletiu em seu físico nos últimos anos de sua vida). Quando gostava de alguma coisa, queria muito daquilo. E tinha tanto que depois perdia o interesse. Era assim com tudo. Ele também carregava as pessoas em suas manias.






Todo este exagero vem do seu Ascendente em Sagitário. Mal utilizado, Sagitário pode indicar alguém que não se refreia e não sabe fazer nada com moderação. O regente de Sagitário, Júpiter, está em Escorpião, e, à moda de Escorpião, Elvis ia até o final em seus entusiasmos e paixões.
A perda do interesse depois de explorar até o fim alguma coisa vinha desta combinação Sagitário/Escorpião. E também de Vênus em quadratura com Urano, que o levava a, subitamente, enjoar daquilo que até há pouco o tinha interessado. Também tendia a levar pouco em conta os desejos das pessoas enquanto fazia com que todos entrassem em seu universo.
Elvis tinha muita Terra em seu mapa, e pouco Ar. É o Ar o elemento que entende as diferenças entre as pessoas. Muita Terra com pouco Ar pode fazer com que a pessoa tente enquadrar (Terra) os outros naquilo que ela acha melhor. E ela faz isto com a convicção de daquilo que é o verdadeiro, pois são seus sentidos (Terra) quem dizem isto. A falta de Ar piora este quadro, pois pode fazer com que não se veja (ou sequer se cogite) de que o que ela deseja pode não ser o que os outros querem. Talvez o Nodo Sul em Leão também simbolizasse um egocentrismo que Elvis teria de ter buscado superar em sua vida. Os próprios planetas em Capricórnio, com a plena convicção do Ascendente em Sagitário de que estaria sempre certo, podem ter sido usados de um modo autoritário.
Gostava de armas de fogo, emblemas policiais, Cadillacs e cavalos. Isto vem, novamente, da quadratura entre o Sol e Marte. Elvis tinha uma agressividade e energia elevadas, as quais tinha de dar vazão. Com exceção dos cavalos, uma possível preferência de seu Ascendente em Sagitário, todos os outros símbolos são marcianos e masculinos. Em suas apresentações, Elvis também era o próprio Marte (que está na casa dez, a casa pública), fazendo apresentações vigorosas e movimentos como socos no ar.
Só que o curioso nisso tudo é que Elvis tinha um Marte no signo oposto ao de seu domicílio. Um planeta em seu signo de exílio pode funcionar de forma compensatória. Parece ter sido exatamente este o caso de Elvis. Neste funcionamento compensatório, há possibilidade de uma insegurança oculta, pois o planeta não se sente à vontade naquele signo. Como ilustração disso, citamos o ex-presidente Bill Clinton e o ator Michael Douglas. Ambos ficaram famosos por suas conquistas. O segundo chegou a confessar ter sido viciado em sexo. É claro que nem todos os que têm Marte em Libra vão agir desta maneira, mas é possível que Elvis, com o cultivo de símbolos marcianos e masculinos, e também de atitudes marcianas (às vezes, em casa, atirava contra objetos), não estivesse seguro de seu próprio Marte, isto é, de sua assertividade. Um fato a ser lembrado é que Elvis não pôde desenvolver uma imagem masculina positiva a partir do pai, devido à oposição Sol/Plutão. Além disso, ele tinha toda a sensibilidade da Lua em Peixes. Como já foi mencionado, NUNCA dormia sozinho, o que implica em uma vulnerabilidade emocional que não combinava com toda esta externalização de vigor, potência, que ele cultivava e queria transmitir. Elvis era, também, fundamentalmente um homem muito bonito (uma possível expressão de Marte em Libra), mas não queria ser apenas um homem bonito, e sim, viril, agressivo, assertivo.
O cantor tinha um empresário que o orientava em todas as suas decisões. Por conta destas orientações, Elvis não fazia turnês internacionais. A relação, porém, era apenas profissional, sem muita proximidade. O mesmo acontecia em relação ao pai de Elvis.
A figura masculina para Elvis era possivelmente simbolizada pelo Sol em Capricórnio na casa dois. Os homens em sua vida tinham uma função prática, e não de camaradagem e envolvimento. O envolvimento ele vivia com figuras femininas (Lua em Peixes).
O casamento de Elvis com Priscilla foi marcado por um entusiasmo inicial. Porém, a partir do nascimento de Lisa, começaram a surgir divergências. Priscilla queria uma vida normal para a filha, mas Elvis queria tudo o que pudesse dar para ela. E fazia todas as suas vontades. Novamente os exageros sagitarianos.
Vênus em oposição com Plutão pode indicar que o relacionamento com Priscilla foi mais complexo do que Elvis esperava. Vênus em quadratura com Urano é um provável sinal de grandes diferenças e muita dificuldade em administrá-las. Como Urano está na casa cinco, dos filhos, não é de se surpreender que profundas divergências tenham aparecido principalmente na criação de Lisa Marie. Vênus oposto a Plutão e em quadratura com Urano pode indicar o relacionamento intenso e extravagante (não era um pai que colocava limites) que Elvis teve com a filha e também com a própria Priscilla.
Era conhecido em Elvis um traço místico e religioso. Porém, isto não impedia suas depressões e a sensação de se sentir perdido. A depressão está refletida na sensível Lua em Peixes conjunta a Saturno. Estes dois planetas na casa três podem indicar que Elvis podia sentir falta de com quem dialogar realmente. Saturno também expressa limites, e, após a morte da mãe, ninguém mais fez este papel. Elvis sentia faltar em sua vida algo especial (Lua em Peixes) e também um esteio, uma base (Saturno). Por isto possivelmente se deprimia e também expressava um misticismo exacerbado, que, aliás, pode ter sido responsável pelo mito coletivo de que ele não teria morrido (a Lua rege a casa oito de Elvis, que simboliza a morte e o pós-morte).
O fervor místico de Elvis também se expressa em Júpiter em Escorpião (havia intensidade nas crenças de Elvis) e no próprio Netuno na casa nove, casa das filosofias. Netuno rege a Lua pisciana de Elvis. Netuno está, porém, no signo oposto ao que rege. Em uma posição de complexidade, portanto. Netuno em Virgem pode funcionar como o divino (Netuno) transposto para o cotidiano (Virgem), mas também o lado negativo de Virgem pode predominar sobre Netuno, inclinando a pessoa ao ceticismo, a visão de que tudo gira em torno de interesses e a decepção com as mesquinharias do mundo. É uma posição desafiante. Elvis viveu muito esta polaridade Peixes/Virgem, porque, conquanto fosse muito místico, via a sua vida fragmentada e sem sentido, e não conseguia viver este ideal no seu dia-a-dia. O abuso por medicamentos, que sobrecarregou o seu corpo, pode ser uma faceta de tudo isto, pois indica a busca do entorpecimento contra as desilusões, a depressão e a falta de sentido.






Quando morreu, em 1977, aos 42 anos, estava com um princípio de câncer nos ossos, graves problemas no cólon e no aparelho digestivo e ainda sofria de glaucoma no olho esquerdo, decorrente de hipertensão e estresse. Por conta disso, tomava grandes doses de medicamentos. A família de sua mãe também tinha um histórico de problemas cardíacos e seu mais ilustre descendente morreu de um ataque do coração.
Elvis tinha muitos planetas em Capricórnio. Quando se tem muitos planetas em um signo, é preciso fazer um bom uso das características do signo, pois, de outro modo, a pessoa poderá ter problemas nas partes do corpo regidas por ele. Capricórnio rege os ossos. Elvis tinha o lado capricorniano do profissionalismo e da dedicação a carreira. Mas também tinha o lado perfeccionismo, da absorção excessiva de pressões e também da tendência à estafa e a exigir muito de si mesmo.
Os problemas cardíacos parecem estar expressos em dois pontos do artista. Em primeiro lugar, na quadratura que Urano envia ao Sol e a Mercúrio. O Sol rege o coração e Mercúrio a mente. Urano agita e pode trazer tendência a hipertensão, se a pessoa não aprender a controlar sua impaciência. Elvis, aliás, já tinha o Sol também em quadratura com Marte, outro planeta que ajuda a esquentar. Tudo isto funcionava muito bem no palco, mas talvez não fosse tão bom assim para a sua vida pessoal.
O segundo ponto que poderia explicar os problemas cardiocirculatórios é Saturno em Aquário. Aquário é o signo da circulação, e Saturno é restritor. Este planeta está conjunto a Lua, que rege o sistema digestivo. Isto indica que Elvis deveria ser cuidadoso (Saturno) na alimentação (Lua), e nós sabemos que não era o caso, em especial nos seus últimos anos de vida.
Um outro fato importante é que Elvis morreu aos 42 anos, justamente quando Urano se opõe a Urano natal. É um período de necessidade por mudanças e de muita inquietação. O rei do rock estava passando por esta fase na época da sua morte.
Graceland, a casa em que viveu seus últimos anos, atualmente só perde em visitas para a Casa Branca. Mesmo com uma grande distância do Meio-do-Céu, ponto que rege a imagem pública e a carreira, Netuno é o planeta mais angular do mapa de Presley. Netuno é um planeta coletivo que pode funcionar como uma antena para os sonhos e idealizações das pessoas. Elvis tinha este papel. Além disso, também tinha a Lua, planeta que mostra o contato com o público, em Peixes, signo que Netuno rege. Os artistas com a Lua em Peixes têm alguma forma de ligação especial com o público, que passa pela emoção, e também idealização, exatamente o caso de Elvis Presley.
O Meio-do-Céu é a ponta de um Iode que de um lado tem Saturno e de outro tem Urano. Elvis tinha o desafio de renovar alguma coisa (Urano) e, ao mesmo tempo, se estabelecer (Saturno). Sabemos que conseguiu ambos. Este desafio também reaparecia em sua carreira de tempos em tempos. É possível que, na época da oposição de Urano a seu ponto natal, esta necessidade tivesse novamente aparecido. A de uma renovação total. Porém, Elvis não pôde viver esta passagem.
O regente do Meio-do-Céu, Mercúrio, está na casa dois, conjunto Sol. A casa dois é a das vendas, dos ganhos. O garoto pobre de Tupelo ficou rico com seu talento. E não se surpreende que ainda seja um grande vendedor de CDs. Ele é, também, o ganha pão de centenas de pessoas ao redor do mundo que o imitam.
Plutão faz sextil com o Meio-do-Céu  de Elvis, que teve um impacto transformador em sua atuação no mundo. Este aspecto também revela força, carisma e conexão com o inconsciente coletivo. Por fim, Vênus também faz trígono com o Meio-do-Céu. Elvis foi amado por seu público. E ainda é.
Fonte:vanessatuleski.com.br

Elvis:últimas Tournées


O ano de 1975 foi marcado por turnês intensas e desgastantes para um Elvis que já se encontrava bastante debilitado. Neste ano, ele fez shows em Vegas e em várias outras cidades, mas também passou por duas hospitalizações (em Fevereiro e em Agosto). Uma única sessão de gravação foi realizada neste ano.
No último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 63 mil pessoas em um show de Ano-Novo em Pontiac, Michigan.
Alguns de seus biógrafos afirmam que este foi seu último ano com algum primor artístico; Elvis realiza shows históricos em sua carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do jornal The New York Times: "Cada vez mais, Presley melhora sua voz atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.", referindo-se aos shows de Uniondale no condado de Nassau no estado de Nova Iorque.
Muitos chegam a afirmar que alguns dos melhores shows de Elvis em toda a carreira foram realizados em 1975. No mesmo período foram lançados dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, “Elvis Today” e “Promised Land”. Entretanto, pessoalmente, seus percalços aumentavam gradativamente.
Em Fevereiro de 1976, Elvis fez uma semana de sessões de gravação em Graceland – sessões estas que ficariam conhecidas como “The Jungle Room Sessions”. Elvis não tinha mais motivação alguma para ir aos estúdios gravar. Desta forma então, coube à RCA trazer até Graceland todo o equipamento, profissionais e aparato necessário para colher materiais que seriam utilizados em seu próximo disco “From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee” (que chegaria ao topo do chart da Billboard em Maio deste ano) e mais da metade do que viria a ser seu último disco, “Moody Blue”. 



Durante 1976, Elvis realizou em torno de 130 shows, num ritmo frenético e turnês cada vez mais estressantes, muitas vezes fazendo um show por dia em cada cidade. Isso só contribuiu para piorar ainda mais a saúde de um já debilitado, desmotivado e desgastado Elvis.
Em 29 e 30 de Outubro, Elvis se reuniu com seus músicos novamente em Graceland para concluir a “The Jungle Room Sessions”, com todo o suporte da RCA.
No início de Novembro de 1976, após quase quatro anos e meio de relacionamento, Elvis e Linda se separam. Há versões de que Elvis pediu para Linda ir embora, depois que ela fez fotos dela em vários cômodos de Graceland – inclusive no quarto de Elvis - com a ajuda de uma amiga ex-Miss Rhode Island, que teria vendido as fotos a uma revista. Elvis teria ficado furioso com a invasão de privacidade e o que considerou uma grande traição por parte de Linda. Já a versão de Linda Thompson é a de que ela já não agüentava mais o ritmo intenso e a falta de regularidade nos hábitos e na vida de Elvis de modo geral; que estava vendo Elvis morrer aos poucos e que se sentia totalmente impotente diante da situação por ver que o vício de Elvis em medicamentos prescritos jamais acabaria. E por isso então, ela preferira partir.
Em meados de Novembro de 1976, Elvis conheceu através de seu amigo George Klein, uma moça de 19 anos chamada Ginger Alden, de belos atributos físicos e dona de títulos de beleza. Coincidentemente Ginger fazia lembrar bastante Priscilla. Esta moça viria a ser a namorada de Elvis até o dia de sua morte.
Em início de Dezembro Elvis fez a sua última turnê em Las Vegas, por 10 dias.
Em 31 de Dezembro de 1976, Elvis voltou a se apresentar no último dia do ano, desta vez na cidade de Pittsburgh na Pensilvânia. Este show de Ano-Novo é reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade e para os fãs um show definitivamente antológico. Elvis parecia estar inspirado e inclusive perdera peso, talvez em função do novo romance que estava vivendo com Ginger, dizem alguns.
Infelizmente, este viria a ser o último “Ano-novo” na vida de Elvis.
Ao longo dos seis primeiros meses de 1977, Elvis subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, e embora com a saúde deteriorada, continuava em turnê pelo país fazendo seus shows. Contudo, uma internação hospitalar foi inevitável no início de Abril.

Historic Suit2,o Jumpsuit que não foi usado

 Nos dias 19 e 21 de Junho, Elvis teve seus shows em Omaha e Rapid City filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um mega-especial (“CBS In Concert”), a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente. A proposta financeira da CBS foi muito boa e o Coronel não pensou duas vezes, aceitando fazer o Especial. Elvis ficou muito contrariado por ter que se expor em cadeia nacional já que se encontrava muito longe de uma forma física razoável. Por vezes, Elvis parecia inclusive perturbado e confuso em cena.
Em 26 de Junho, Elvis fez o seu último e derradeiro show na cidade de Indianápolis, no Market Square Arena.
Entre 27 de Junho e 16 de Agosto, Elvis ficou descansando e se preparando para a próxima turnê que começaria em 18 de Agosto. Durante este período, Elvis pôde passar férias com a filha Lisa, então com nove anos, em Graceland. Alguns dias antes de sua morte, Elvis alugou por uma noite inteira o parque de diversões Libertyland, em Memphis, para que sua filha chamasse seus amiguinhos e Elvis também pudesse levar seus convidados para andar em todas as atrações do parque o quanto quisesse...
Fonte:elvispresleyfcbrazil.com

As ultimas 24 horas de Elvis!



O rei do rock, Elvis Presley, na véspera de 16 de agosto de 1977 foi ao dentista no fim da noite, e jogou squash antes de seu último sono em vida. Mas antes da partida, sentou-se ao piano que fica próximo à quadra e tocou a música Blue Eyes Cryin in the Rain, do disco From Elvis Presley Boulevard Memphis Tennesse, de 76, para amigos. Foi sua última performance. Como tinha sérias dificuldades para dormir, Elvis acabava trocando o dia pela noite. Durante os anos 70, o Rei fechava a sala de projeções do Memphian Theater para comandar suas sessões cinematográficas, quando, na maioria das vezes, assistia a filmes de caratê. Mas na noite do dia 15, Elvis resolveu ficar em casa. Naquele mesmo dia, segundo seu assistente de palco, Charlie Hodge - conhecido por entregar os lenços no palco -, o ídolo estava entusiasmado com seu projeto de abrir uma produtora de filmes, quando se dedicaria a atuar, apenas em papéis dramáticos, e dirigir. Sua namorada na época, Ginger Alden, disse que Elvis só conseguiu dormir por volta das 9h da manhã do dia 16. Ela ainda pediu para que ele não abusasse do uso dos calmantes para dormir. A resposta foi algo do tipo “está tudo sob controle”. Ginger escutou Elvis acordar. Ela conta que o namorado pegou um livro e foi ao banheiro. Alden ainda fez uma brincadeira. “Não vá dormir no banheiro enquanto lê o livro.” E Elvis respondeu: “Pode deixar.” Estas foram suas últimas palavras. 



Presley continuou no banheiro enquanto ela voltava a adormecer. Assim que abriu os olhos na enorme cama de tecido marrom do quarto do Rei, Ginger Alden chamou por Elvis. Não tendo resposta, ela prontamente se levantou e foi ver o que estava acontecendo, já imaginado que o cantor tivesse pegado no sono. Mas ao abrir a porta, a jovem se deparou com o astro desmaiado. Rapidamente, Ginger chama pelo road manager Joe Espósito, que ali, fez a primeira tentativa de “traze-lo” de volta. A ambulância foi chamada. Apesar de os paramédicos terem prestado socorro e das tentativas de reanimá-lo no hospital Batista de Memphis, acredita-se que Elvis já fora encontrado morto. Às 15h30, horário da cidade, foi anunciado o falecimento de Elvis Aron Presley. A autópsia revelou óbito por arritmia cardíaca, além de ter sido observado aumento no volume do fígado. 
Antes da queda fatal, o que será que passou pela cabeça de Elvis Presley? Ao 
sentir a forte dor no peito, o Rei talvez tenha se apavorado com a sensação de que aqueles eram os últimos momentos de sua existência. E, infelizmente, de maneira precoce, foram. 


Aos 42 anos, Elvis morria na tarde de 16 de agosto de 1977. A partir daquele dia, o mito se eternizava. O resto é história... Poucos sabem que, de certa forma, Elvis já imaginava que não viveria por muito tempo, tanto que no mesmo ano de seu falecimento, já havia preparado um testamento, em que os principais beneficiários foram seu pai, Vernon, e Lisa Marie Presley, sua única filha. No reveillon de 76, Elvis realizou um show de fim de ano em Pittsburgh. Após o concerto, o Rei confidenciou a pessoas próximas, como o cantor de apoio J.D Summer, que achava que sua morte estava se aproximando. Como tinha uma forte espiritualidade, o cantor já teria sinais de que sua passagem estava se completando...
Fonte:centralrocknet.com.br

Elvis Presley Too Much Monkey Business

Elvis Presley - Stay Away *New Edit* by DjEthan244

sábado, 6 de agosto de 2011

A Sun Records



Embora nada tenha vindo de sua primeira sessão no Memphis Recording Service, Elvis estava determinado a dar um outro tiro. Ele retornou à gravadora em janeiro de 1954 para gravar mais duas músicas em acetato. Ele cantou "Casual Love Affair" e uma melodia country chamada "I'll Never Stand in Your Way". Dessa vez, Phillips operou os controles. De qualquer forma, ele ofereceu ao jovem cantor um certo encorajamento, ao pegar o número de telefone e o endereço de Elvis.
Phillips não ligou para Elvis até que a Peer Music de Nashville enviou à Sun Records uma gravação demo de uma balada chamada "Without You". Phillips decidiu deixar Elvis gravar a nova balada. Infelizmente, Elvis não pôde ver o master da música, pois Phillips pediu a ele que cantasse qualquer coisa que ele soubesse. Satisfeito com a oportunidade, Elvis passou rapidamente para seu extenso repertório de músicas country e R&B. Phillips se impressionou o suficiente para sugerir que o promissor cantor se unisse ao Scotty Moore, um jovem guitarrista que tocava com um grupo local de música country, o Starlight Wranglers.
Elvis foi ver Moore quase imediatamente. Moore recorda, "Ele estava com uma camisa rosa, calça rosa com listras brancas nas pernas e sapatos brancos, e eu pensei que minha esposa estava se preparando para sair de trás da porta - na ocasião as pessoas não estavam se vestindo exatamente como esse garoto de roupas extravagantes." (Ed. note: Na verdade, nos anos 1950, rosa era a cor da última moda para tudo de roupas masculinas a carros.) Moore apresentou Elvis ao baixista Bill Black, e os três músicos passaram o longo e quente verão de Memphis tentando encontrar um som que ecoasse.


O trio trabalhou no estúdio de gravação da Sun Records em vez de executar na frente de uma audiência ao vivo. A recém desenvolvida fita de gravação magnética possibilitou que eles fizessem um take de uma música, a ouvissem e então fizessem os ajustes para o próximo take. Presley, Moore e Black finalmente acharam por acaso seu som, enquanto estavam ociosos em um intervalo.
Elvis começou cantando o blues de Arthur "Big Boy" Crudup, "That's All Right," com um ritmo rápido e um estilo mais casual do que a maioria dos blues, e Moore e Black embarcaram. A voz rouca de Phillips saiu da cabine de controle, "O que estão fazendo?" Nenhum deles realmente sabia. Como poderiam? Como poderiam saber que tinham tropeçado em um novo som para uma nova geração?
Phillips ficou excitado com o som do trio e reconheceu seu potencial. Ele pediu a eles para refinarem sua exclusiva interpretação de "That's All Right," e então gravou. O outro lado de seu primeiro disco foi sua tradução da música popular norte-americana "Blue Moon of Kentucky," feita pelo famoso Bill Monroe e os Bluegrass Boys. O primeiro disco de Elvis pareceu simbolizar as raízes de seu som musical: um blues ocupou o lado um e a música country garantiu o outro lado.
O estilo de Elvis de ambas as músicas não soou tão semelhante às gravações de seus artistas originais. Sua abordagem foi muito mais calma, o que deu às suas traduções um ar de espontaneidade. Em vez do vocal duro e do ritmo tenso da versão de Crudup de "That's All Right", Elvis usou um estilo vocal e um ritmo mais relaxados.
Ele incorpou algumas letras, usando um tipo de som soluçante, enquanto Sam Phillips adicionou uma reverberação, resultando no famoso efeito de eco. O estilo de Elvis tornou-se a base do "rockabilly", a fusão de música country (geralmente chamada de música caipira) com um som "rhythm-and-blues" que foi relaxado e acelerado, ou "rocked". O termo rockabilly (rebolativo) não era amplamente conhecido até Elvis ficar famoso. 



No momento que preparava seu primeiro disco para a Sun, não havia nenhuma palavra que poderia descrever adequadamente seu estilo de música. Quando a imprensa tentava explicar seu som, geralmente se atrapalhava, muitas vezes confundindo seus leitores com comparações inapropriadas ou cômicas com outros tipos de música. Elvis foi referido diversas vezes como um "cantor caipira", "um jovem talento de ritmo rural", um "homem branco...cantando ritmos negros com um sabor rural" e "um jovem com uma abordagem chula para a música caipira."
Não muito depois do sucesso de Elvis, outros cantores de rockabilly e música country apareceram na porta da Sun Studio, esperando que Phillips pudesse realizar a mesma mágica com eles, como fez com Elvis. No final das contas, Phillips gravou Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Carl Perkins, Roy Orbison, Charlie Feathers, Billy Lee Riley, Dickie Lee, entre outros artistas.
Com suas roupas extravagantes, som rude e efervescente entrega, esses cantores inventaram um novo som e estilo que era fortemente sulista, ou "Dixie-fried." Como recordou Bill Williams, publicitário da Sun Records, "Acho que todos eles devem ter vindo no trem da meia-noite de nenhum lugar. Quero dizer, eles vieram de fora do espaço." Ainda assim, a influência de Sam Phillips e artistas da Sun no desenvolvimento do rock'n' roll nunca foi supervalorizada.
Conforme suas primeiras gravações começaram a aparecer, Elvis ganhou reconhecimento por seu som, único.
Fonte:howstuffworks
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...