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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Elvis no Cinema:Loving You


Elvis Presley está mais confortável no papel de Deke Rivers em A mulher que eu amo do que Clint Reno já que o papel foi baseado nas experiências da sua própria carreira. O drama musical começa com Deke - um caminhoneiro com um talento natural para a música - se unindo a agente de imprensa Glenda Markle (Lizabeth Scott), na esperança de ser a próxima sensação da música.
Deke começa sua nova carreira abrindo as apresentações de uma banda de country/wester liderada pelo ex-marido de Glenda. Logo fica claro que as mulheres da platéia não queriam só ver Deke no palco ou fora dele. Glenda destacou o apelo sensual de Deke com roupas personalizadas e muita publicidade.
Deke se divide entre a atração que ele sente por Glenda e o amor verdadeiro que sente pla cantora da banda, Susan (Dolores Hart, em seu primeiro filme). Quando Deke descobre que Glenda o estava manipulando pessoal e profissionalmente, ele fica confuso e foge. Um Deke mais esperto e maduro volta bem em tempo de se apresentar na TV em um grande programa, o que serve como uma introdução aos bons tempos.

Elvis
Elvis Presley, como Deke Rivers, agita o público enquanto Lizabeth Scott,
Glenda Markle, assiste à reação da platéia

Nos bastidores de A Mulher que Eu Amo

A atuação de Elvis melhorou muito até o final do papel de Deke Rivers. Em parte porque ele estava mais experiente, mas também porque esse papel foi feito especialmente para o jovem cantor. O filme mostrava os melhores talentos musicais de Elvis e a história era solta e se baseava na sua própria vida - uma prática que o produtor Hal Wallis continuaria no futuro.
Na época, esta prática era importante para a carreira de Elvis. Como Elvis era uma figura maligna para a imprensa, cheia de controvéria e rebeldia, as pessoas responsáveis pela sua carreira tentaram remodelar a sua imagem. Ao contar partes da vida de Elvis de uma maneira familiar em Hollywood, as pessoas mais velhas veriam que o cantor não era tão assustador assim.

Para assegurar que o filme captasse a essência da vida de Elvis como artista, Wallis enviou o diretor/co-roteirista Hal Kanter para observar a vida de Envis no programa de rádio "Louisiana Hayride" em 16 de dezembro de 1956. Kanter acompanhou Elvis por alguns dias em Memphis e em Shreveport, Louisiana, onde era o programa de "Hayride". Kanter conseguiu captar o caos, a bagunça e a confusão que envolve um cantor popular.
Além de captar os altos da vida de um artista, Kanter também trabalhou um pouco dos baixos da história, sugerindo o tema do preço da fama. Por exemplo, quando Deke está jantando num restaurante, as fãs interrompem e pedem para ele cantar e ele fica com medo de recusar - uma referência à falta de privacidade do próprio Elvis. Em outra cena, fãs escrevem mensagens de amor com batom no carro de Deke, que remonta quantas vezes as fãs acabaram com os carros de Elvis deixando esse tipo de mensagem com batom e esmalte. 
 Para deixar Deke mais parecido com Elvis, Kanter e Wallis permitiram que alguns amigos e familiares aparecessem em algumas cenas e pequenos papéis. Seus pais, Vernon e Gladys, aparecem na platéia da sua última apresentação. Os membros da banda Scotty Moore, Bill Black e DJ Fontana eram membros da banda de Deke.
                                             
                                                                       
                                                                      Um cartão original de A Mulher que Eu Amo

A semelhança mais óbvia entre a realidade de Elvis e a ficção de Deke é a controvérsia gerada por seu estilo de apresentação. O filme explica que a controvérsia em volta de Deke é um mal-entendido envolvendo publicidade mal calculada. Esse é o centro para a produção tentar fazer de Elvis uma figura mais aceitável em públicos principais.
Mostrar Deke como um incompreendido implica que Elvis também era incompreendido. Estruturar o sucesso de Deke da mesma fórmula que outros filmes sobre outros artistas implica que o sucesso real de Elvis é apenas uma variação sobre o mesmo tema. Exatamente como Glenda conta aos líderes da comunidade em A Mulher que Eu Amo que a música de Deke é tão gostosa e inocente quanto o Charleston era nos anos 20, então os produtores de A Mulher que Eu Amo estavam falando para o povo dos EUA dos anos 50 relaxar. A história de Deke Rivers/Elvis Presley foi realmente uma versão moderna da história de Al Jolson.

 Fonte:howstuffyworks

O disco contendo a trilha sonora do filme,não era suficiente em numeros para um LP,então fizeram o lado B com canções de studio,o que resultou num disco de excelente qualidade!
  1. "Mean Womam Blues" - 2:10
  2. "Teddy Bear" - 1:45
  3. "Loving You" - 2:12
  4. "Got a Lot of Living To Do" - 2:31
  5. "Lonesome Cowboy" - 3:01
  6. "Hot Dog" - 1:12
  7. "Party" - 1:26
  8. "Blueberry Hill" - 2:39(bonus)
  9. "True Love" - 2:05
  10. "Don't Leave Me Now" - 1:58
  11. "Have I Told You Lately That I Love You" - 2:31
  12. "I Need You So" - 2:37

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