Depois de 4 anos sem Elvis, enfim um longa biográfico de muita qualidade. Os Diretores Malcom Leo e Andrew Solt mesclam imagens reais de Elvis com atores que abordam os principais fatos da carreira de Elvis. Assim como o filme "Elvis" de 1979 houve duas versões, uma versão para o cinema em 1981 e uma versão estendida de 1983 com 40 minutos adicionais.
Muitos consideram "This is Elvis" como o melhor documentário lançado sobre Elvis até hoje. Até mesmo a Revista Rolling Stone elogiou o documentário considerando o filme definitivo sobre Elvis. Na época de seu lançamento trouxe algumas imagens até então inéditas e fez a alegria de milhões de fãs. O próprio empresário de Elvis, Coronel Parker foi o "Consultor Técnico" do documentário.
Na grande parte do filme, a narrativa de "This is Elvis" fica na primeira pessoa, mas é um ator que narra a história como se fosse o próprio Elvis. Alguns covers participam de certas cenas para que a história fosse contata com mais detalhes. A primeira delas recria os últimos momentos de vida de Elvis, isso mesmo, o filme começa contando o final da história.
O cover Johnny Harra (falecido aos 65 anos no dia 30 de março de 2011) faz o papel de Elvis aos 42 anos. A semelhança dele com Elvis aos 42 anos é espantosa, é uma pena que os diretores não exploraram Johnny em outras cenas. Praticamente toda a participação de Johnny é de costas para dar aquele "ar de mistério".
Já o cover David Scott que faz o papel de Elvis aos 18 anos tem maior destaque no filme. David pouco lembrava Elvis fisicamente mesmo assim grava as cenas sobre as primeiras sessões de gravações na Sun Records. Em outro momento canta "Mystery Train" no colégio representando "Elvis" antes do sucesso mundial. Mesmo antes de participar deste filme David já se apresentava como cover.
Após "This is Elvis" começou a participar de vários programas de TV e a realizar shows. O ator "cover" cometeu suicídio no dia 5 de janeiro de 1993 aos 30 anos de idade. O ator Paul Boensch faz o papel de Elvis aos 10 anos de idade e foi seu único trabalho para o cinema.
O diretor Malcom Leo era fã de Elvis e o viu ao vivo no Pan Pacific Auditorium em 28 de outubro de 1957. Na década de 70 acabou perdendo uma oportunidade de ver o show de Elvis em Las Vegas e de conhecê-lo pessoalmente. O fato de acompanhar a carreira de Elvis facilitou na condução da produção. Ele juntamente com Andrew Solt tiveram acesso a filmagens caseiras de propriedade de Priscilla, Joe Esposito e Jerry Schilling. Foi inserido no filme até imagens feitas pela polícia na década de 50, quando Elvis era visto como uma ameaça para a sociedade americana!
Mas as imagens de 1974 quando Elvis pratica Karatê são de cair o queixo! Em 2005 novas imagens deste período foram incorporadas no DVD "Elvis By the Presleys". As imagens retiradas de "Elvis in Concert" de 1977 em alta qualidade também foram muito importantes para os fãs, visto que o Especial de 77 nunca seria lançado oficialmente. Apenas nos anos 2000 graças a internet as imagens de Elvis in Concert (em ótima qualidade) foram disponibilizadas, de forma não oficial. Fatos polêmicos sobre Elvis não foram ocultados pelos diretores.
A coletiva dos guarda costas que escreveram "Elvis What Happened" está lá afirmando que Elvis "abusava de drogas receitadas pelo seu médico". Muitos fãs acharam que a coletiva não deveria estar no documentário, outros acharam que o lançamento do livro não poderia ser ocultado, já que gerou grande impacto em Elvis. Um comentário malicioso feito por Elvis em relação a uma garota em 1972 ficou na versão de 1981, na versão estendida de 1983 a cena foi editada onde o comentário de Elvis foi retirado.
Há também alguns erros cronológicos no documentário mas que não comprometem o documentário. "This is Elvis" passou nos cinemas brasileiros com boas bilheterias e se tornou o último filme sobre Elvis a passar nos cinemas brasileiros. O documentário foi chamado por aqui de "Elvis o Ídolo Imortal" e que acompanhou o lançamento do álbum duplo de mesmo nome.
Fonte: elvistriunfal.com
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