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segunda-feira, 3 de março de 2014

As Irmãs Alden falam sobre Elvis




Há alguns anos atrás, Ginger Alden concedeu uma das poucas entrevistas que deu desde 1977. Ela e sua irmã, Rosemary Alden, conversaram com Andren Hearn, da revista inglesa Essential Elvis.



 A.H: Elvis com freqüência passava diversos dias seguidos recluso em seu quarto. Ele chegou a explicar-lhe por que fazia isso?

G.A: Quando eu visitava Graceland, nós ficávamos bastante no andar superior da mansão. Atribuo ao fato de que sempre parecia haver muitas pessoas no térreo. Ele sempre me perguntava quem estava no térreo, o qual era costumeiramente um dos empregados com suas namoradas ou amigos e ele dizia que não queria descer então. Após uma turnê, se ele tivesse de pijamas ou sem se barbear, não se sentia confortável descendo no térreo, onde alguém poderia estar por lá sem ele saber.







 A.H:Elvis chegou a discutir com vocês o livro de Red e Sonny West, “Elvis,What Happened?”, que seria lançado em breve. Existe um rumor de que ele teria lido um transcrito da pré-publicação.

G.A: Fiquei espantada e entristecida ao longo dos anos pelos numerosos artigos elivros escritos por alguns que mudaram de idéia não só sobre ele como de si próprios também. Tantas mentiras. Nunca soube de Elvis lendo um transcrito da pré-publicação, mas alguém em seu grupo lhe informou. Ele estava magoado e furioso por terem lhe virado as costas e feito algo
assim.
 
R.A: Me lembro que Elvis estava extremamente aborrecido de que o livro estivesse sendo lançado e que os autores fizessem algo assim com ele, pois ele dissera ter feito tanto por eles e suas famílias no passado.






 A.H: Quais são os verdadeiros fatos por trás da perseguição de sua mãe ao  Espólio  Presley  por  uma piscina após a morte de Elvis?

G.A: Eis os fatos a respeito do processo de minha mãe. Elvis tinha me falado que gostaria que minha família ficasse mais perto de Graceland e não tivesse que dirigir para tão longe. Elvis se preocupava muito com os meus pais, pois soubera que tiveram problemas conjugais no passado. Ele até conversou com eles sobre seus problemas, mas uma separação e divórcio pareciam ser a única resposta naquela época.


 Quando ele muito generosamente ofereceu-se para comprar uma nova casa para minha mãe, ele agiu como se não fosse nada fora do comum fazer isso. Enquanto estávamos em turnê, ele com freqüência trazia o assunto da procura da casa e me perguntava se minha mãe estava procurando por uma. Eu respondia “não” porque sabia que ela não se sentiria confortável indo morar sozinha e, desde que este presente era tão generoso, ela não sabia que tipo de casa devia procurar.
 
Mas Elvis estava disposto a comprar a casa, e chegou ele mesmo ir atrás de algumas, mas ele não ficou feliz com as casas que viu, pois dizia constantemente que não havia lugar para uma piscina ou que a casa precisava de uma piscina. Finalmente falei com minha mãe e compreendi que ela estava contente na casa em que nós já estávamos morando. Mencionei isso a Elvis e ele imediatamente ligou para falar para ela que ele queria pagar-lhe uma casa e que ela não teria o aborrecimento de uma hipoteca sobre sua cabeça em sua velhice.






Ele estava genuinamente empolgado enquanto lhe pedia para trazer seu carnê de pagamentos e papéis relevantes para Graceland. No dia seguinte, minha mãe chegou em Graceland, gentilmente agradeceu a Elvis e entregou todos os papéis necessários a seu pai. Vernon lhe  falou que estava tratando tudo com seu advogado, o qual se encarregaria de tudo. Naquele momento, Elvis se adiantou e informou minha mãe que, não só gostaria de pagar por sua casa, como também gostaria de ter um pouco de jardim e uma piscina instalada. Mais uma vez minha mãe disse a Elvis o quanto apreciava seus maravilhosos presentes. Elvis prosseguiu com seus planos.  Duas grandes árvores foram colocadas na parte frontal, e um contrato foi feito para instalar a piscina.
Elvis foi para nossa casa, de ótimo humor, em 6 de agosto de 1977. Ele olhou as árvores e mais uma vez, nos disse que agora precisávamos de uma piscina.


Dez dias depois, Elvis faleceu e minha mãe saiu de seu trabalho para ficar em casa comigo naquela hora tão triste e difícil. A piscina foi também instalada pouco depois. Minha mãe logo recebeu uma carta da companhia hipotecária informando-lhe estar três meses atrasada nos pagamentos da casa. Desnecessário dizer, ela ficou absolutamente chocada. Disse para minha mãe ligar para o advogado do espólio, que tinha toda a documentação, o que ela fez. O advogado enviou uma carta para minha mãe, a qual ela ainda tem, em que afirma claramente: “Estivesse Elvis vivo, não haveria problema em proceder com o presente que ele tencionava fazer para você, ou seja, o pagamento do saldo devedor de sua casa. Porém, o único instrumento que dá ao Sr. Vernon autoridade para agir é o desejo de Elvis. Em virtude de não haver contrato executado, Vernon não tem autoridade para completar o presente que Elvis pretendia fazer, e ele está sem autoridade subordinada ao testamento ou a legislação do Tennessee para fazer isso”.
 
Era óbvio para nós que o Espólio estava tentando   estancar   toda   a    fuga   de dinheiro após a morte de Elvis. Chocada e compreendendo que tinha que largar seu emprego, minha mãe sentiu que não tinha escolha além de abrir um processo contra o Espólio, para assegurar de que as conhecidas promessas e intenções de Elvis fossem plenamente realizadas.






 Mais tarde, descobrimos que os pais da ex-namorada de Elvis, também tinham sido solicitados a deixar a casa na qual residiam, por que ainda eram de propriedade do espólio.Quando o caso foi para a Corte do Condado de Shelby, nós perdemos em virtude de não haver contrato redigido dos desejos de Elvis, apenas um acordo verbal. Nosso advogado levou o caso para a Corte de Apelos    do   Tennessee,onde  eles reverteram a decisão unanimamente, e o Espólio foi ordenado a proceder com os desejos de Elvis e pagar a hipoteca de nossa casa. O Espólio teve um bocado de outros processos na época, e levou o caso para a Suprema Corte, onde perdemos novamente em virtude de haver somente um acordo verbal e nenhum contrato assinado.


 R.A: A verdade a respeito do processo de nossa mãe, não tinha nada a ver com a piscina. A verdade da questão é que Elvis queria mudar nossa família para mais perto de Graceland e, por conseguinte, queria comprar uma casa para nós. Elvis era conhecido por comprar casas e carros para literais estranhos,  então  seu  gosto  e desejos não eram em nada fora do comum, especialmente para a família de sua noiva. Após a morte de Elvis, seus desejos não foram sendo honrados por seu Espólio, o que ocasionou privações para minha mãe, em virtude dela ter deixado seu trabalho e ter dependido dos desejos verbais de Elvis. Elvis teria querido que nossa mãe entrasse com a ação, pois isso é algo que ele definitivamente queria fazer.

Elvis foi para o túmulo achando que isso tinha sido feito. Em virtude da carta que obtivemos, nossa mãe venceu unanimamente na Corte de Apelos. Infelizmente, ao longo dos anos, os fãs não conheceram os fatos relacionados a este caso.
Por não conhecer ou compreender nossos sentimentos feridos, muitas estórias maldosas e mentiras circularam por anos a respeito dessa questão. Sabíamos que os fãs não entenderiam este processo quando foi aberto, mas foi algo que Elvis teria querido que nós fizéssemos. Colocando simplesmente: foi meramente para honrar os desejos de Elvis.







 A.H: Agora que as necessárias, porém desconfortáveis questões estão fora do caminho, podemos finalizar perguntando a cada uma de vocês, qual foi o seu momento mais precioso com Elvis? Talvez algo especial que ele disse ou fez...
 
G.A: O momento em que Elvis colocou meu anel de noivado em meu dedo tem lugar especial em meu coração. Também estimo o fato de que fui parte de sua vida e testemunha em primeira-mão do divertido, sensível e adorável homem que ele foi. Quando Elvis e eu discutimos nossos planos de casamento e marcamos a data do casamento para 25 de dezembro de 1977, lembro-me de pensar de como foi apropriado termos voltado  para  o  quarto  de Lisa, onde  o tinha encontrado da primeira vez. Era bem manhãzinha de 16 de agosto e sempre senti que foi o jeito de Deus nos dizer, mais uma vez, como Elvis verdadeiramente se sentia antes de Deus levá-lo, e para que eu fosse grata para sempre.
 
R.A: Meu momento mais precioso com Elvis ocorreu quando ele contou a nossa família que ía se casar com Ginger, como ela o fez feliz e quanto ele nos amava como família enquanto colocava nossas gargantilhas TLC nos pescoços de cada uma. Lembro-me de Elvis dizendo como estava feliz. Sempre guardei aqueles momentos em meu coração.






 A.H: E como vocês duas acham que Elvis Presley deveria ser lembrado?
 
G.A: Acho que Elvis deveria ser lembrado com grande respeito por sua paixão e originalidade no campo musical. Sua habilidade para “ser ele mesmo” em filmes que parecia vir sem esforços para alguém que certa vez me contou que, como ator, a parte mais difícil era ser natural para a câmera. Ele foi uma pessoa que promoveu várias mudanças em sua vida, que amou e apreciou seus fãs e queria ser lembrado por trazer um sorriso para seus rostos e alegria para suas vidas.

 
 
R.A: Elvis devia ser lembrado como a verdadeiramente bela pessoa que foi em sua bondade e amabilidade. Sua alma tocou nossos corações. Ele também deveria ser lembrado por ser o maior artista de nossa época. Ele foi verdadeiramente único e adorava demais os seus fãs...


Fonte:Familia Elvis

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