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domingo, 11 de maio de 2014

FBI:O Dossiê Presley



O FBI guardou uma grande ficha sobre Elvis Presley por mais de 20 anos - em setembro de 1956, quando Elvis pela primeira vez subiu ao palco do Ed Sullivan Show e entrou dentro dos corações de milhões de americanos, até sua morte em agosto de 1977.

 Os federais relataram tudo sobre Elvis: suas roupas, suas gingas no palco, sua vida e amores fora do palco - e as hostes de escroques e loucos que tentaram fazer dinheiro com sua incrível fama. O FBI liberou o dossiê Elvis devido a lei sobre liberdade de informação (Freedom of Information Act). As queixas contra Elvis começaram a chegar ao FBI nos anos 50.

Entre as revelações do dossiê podemos encontrar histórias interessantes sobre a vida e a carreira de Elvis.

 A ficha, que não contém nada que desmereça a imagem de Presley começa com queixas sobre seus giros sexuais e progride através de ameaças de morte e extorsão - e sentimentos de Presley sobre outros astros.

 Em 1956 um cartão postal enviado a Elvis dizia: "Se você não parar com isso, nós vamos te matar".

 Elvis imediatamente contactou o FBI que abriu uma investigação para saber quem era o autor do cartão. O agente do FBI encarregado do caso definiu o alto e o rotapé do cartão como "Obscenos" Essa seria apenas a primeira ameaça de morte sofrida por Elvis, ao longo dos anos ele receberia várias mensagens iguais, ameaçando sua vida e de sua família.





 
Elvis acendeu as iras da Biblebelt (área de maior influência biblica da América), motivando uma carta ao editor de um jornal religioso de Wisconsin, que dizia: "Presley é um perigo definitivo a segurança dos Estados Unidos".


 O artigo ainda dizia: "Testemunhas oculares disseram-me que atos e gestos de Elvis são capazes de despertar as paixões sexuais da juventude americana adolescente...Presley assinou autógrafos na barriga de uma garota...fãs clubs que se degeneram em orgias sexuais...eu poderia jurar que se trata de um viciado em drogas e de um pervertido sexual". O conservador Elvis, quem diria

 O cantor Jerry Lee Lewis tentou invadir a mansão Graceland: O agente do FBI relata um caso envolvendo Elvis e o cantor Jerry Lee Lewis.  

No final dos anos 70 esse cantor, antigo ídolo jovem nos anos 50, tentou invadir a propriedade de Mr. Presley totalmente embriagado e ainda por cima armado. 

Elvis se recusou a recebê-lo nesse estado e chamou o FBI que o prendeu.

Jerry Lee Lewis depois interrogado afirmou que "seu plano era achar, libertar e seqüestrar o Rei Elvis". O Rei do Rock nunca mais quis receber Lewis, nem para receber desculpas pelo ocorrido. E avisou que nunca mais o procurasse...





A revelação mais bizarra é que Elvis caiu vítima de uma corja de trapaceiros e desclassificados que pagou por seu avião Jet Star com cheques sem fundos, hipotecou o aparelho por um milhão de dólares e fez Elvis pagar 400 mil dólares extras por reparos nunca feitos. 

 A gangue que se auto denominava "a fraternidade" foi descrita pelo FBI como "30 a 40 dos maiores vigaristas do mundo". 
 

Foram apanhados e alguns condenados, mas Elvis morreu antes que o avião fosse devolvido a Graceland, sua propriedade em Memphis. 

O então advogado de Elvis, Dr Beecher Smith, diz: "O avião voltou e recuperamos parte do dinheiro. Havia rumores de que alguns dos advogados de defesa tinham conexões com a máfia" 


 O Mesmo avião está agora exposto em Graceland. O então piloto de Elvis também estava envolvido de acordo com os relatórios do FBI, confirmados por Smith.

 A perda do avião deve ter sido a última e mais bem sucedida tentativa de roubar seu dinheiro, mas os registros do FBI mostram mais tentativas de extorsão e ameaças de morte desde os primeiros dias de sucesso de Presley até suas últimas apresentações pelos Estados Unidos.

 As fichas também registram o não realizado sonho de Elvis em conhecer o diretor do FBI, J. Edgar Hoover. Nem uma carta de apresentação do senador George Murphy ajudou.

 Um auxiliar de Hoover escreveu contra um encontro com Elvis, juntando uma foto de Presley com a roupa que usou no seu encontro com o presidente Richard Nixon. 





Num relatório de 1970, o agente M.A. Jones observou: "Não obstante a sinceridade e as boas intenções de Mr. Presley, ele não é certamente o tipo de indivíduo que o diretor gostaria de conhecer. É notório que no momento está com os cabelos abaixo dos ombros e concorda em vestir toda espécie de roupas exóticas".


 O diretor Hoover estava convenientemente "fora da cidade" quando Elvis veio para a visita e depois escreveu a Presley:

"Lamento que não tenha sido possível receber você durante sua visita ao FBI. Entretanto, espero que você tenha gostado da viagem e de nossas instalações" .

Ironicamente Elvis iria entrar para o FBI nos anos 70 como agente federal nomeado pelo presidente Nixon. 
 

O mais engraçado de tudo isso foi o fato de uma pessoa considerada pelo Bureau como uma "ameaça à nação" acabar entrando para seus quadros uma década depois.
 




Assim Elvis se tornaria o mais "exótico" agente federal que J. Edgar Hoover jamais sonhou em ter um dia...

 Sob as ordens diretas de seu todo-poderoso diretor J.Edgar Hoover, a força policial número um dos EUA – o FBI – manteve e mantém arquivos sobre gente supostamente perigosa e subversiva, ou considerada individualista e excêntrica demais. 


Entre tais pessoas tem havido celebridades, e entre estas o alvo de observação oficial mais surpreendente foi talvez Elvis Presley – O Rei do Rock. Pode-se imaginar Hoover permanentemente obcecado com os movimentos coreográficos de quadris que valeram a Elvis o apelido de The Pelvis. 


Do início ao apogeu de sua carreira, Elvis Presley representou um perigo para a moral, os valores sacrossantos e quanto o FBI entendesse como a quintessência da alma da juventude americana. Na época, os americanos não desconfiavam de seu próprio governo como desconfiam hoje.


Não ocorreria a ninguém, nem mesmo ao coronel Tom Parker, que o FBI espionasse seu cliente Elvis Presley. Foi só depois da morte de Hoover, em 1972, que táticas discutíveis e, em alguns casos, ilegais vieram a público e passaram a ser questionados.


 Fonte:Familia Elvis 

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