Antes de mais nada deve-se separar
e entender o termo "drugs" em inglês. Esta palavra se refere também a
remédios e não só a tóxicos como cocaína, heroína, maconha, etc.
Infelizmente muitos jornalistas brasileiros não ficaram atentos a esse
detalhe de tradução e simplesmente o traduziam como drogas, o que levou
muitas pessoas a pensarem que Elvis utilizava "drogas" em sua vida.
Elvis nunca utilizou ou se viciou em drogas como essas. Nunca utilizou
qualquer tipo de "entorpecente recreativo", como muitas pessoas pensam.
O problema químico de Elvis era outro.
O
principal problema de Elvis era com remédios. A primeira vez que ele
usou esse tipo de substância foi no exército. Um oficial médico
receitou para ele alguns estimulantes, para que ele conseguisse
suportar os exercícios táticos no rigoroso inverno alemão. Depois, de
volta aos EUA, Elvis começou a tomar pílulas para conseguir dormir. Com o
tempo, conforme o organismo de Elvis ia ficando imune a esses
remédios, as dosagens foram se tornando maiores. Isso se transformou
numa verdadeira roleta russa química, porque os riscos de se aumentar
as dosagens eram enormes.
Depois,
nos anos 70, Elvis começou a ter sérios problemas de saúde e aí o
número de remédios receitados aumentou, ao ponto de Elvis não conseguir
mais controlar os coquetéis de "drugs" a que era exposto. Sempre
surgia um novo problema e assim Elvis de repente se viu tomando uma
grande quantidade de substâncias diferentes a cada dia. Entre os
remédios que Elvis tomava estavam Codeína (analgésico para aliviar
dores), Quaalude (pílulas para dormir), Demerol (sedativo), Valium
(tranqüilizante) e a prova mais nítida de que Elvis estava com câncer
ósseo, o uso de vários remédios receitados para o tratamento dessa
doença(Ex:Morfina).
Pablo Aluísio
Fonte:elvisblues.blogspot.com
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