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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As melhores canções de amor de Elvis



As canções de amor de Elvis Presley são algumas das mais famosas melodias de sua carreira. Presley gravou "I Want You, I Need You, I Love You", escrita por Maurice Mysels e Ira Kosloff, em Nashville, no dia 11 de abril de 1956. A canção alcançou o top ten das paradas pop, country e rhythm & blues. Foi a primeira balada gravada por Elvis pela RCA e foi lançada como single no lado A.
Jerry Leiber e Mike Stoller compuseram a incendiária "Love Me" em 1954 como uma paródia das baladas country. No dia primeiro de setembro de 1956, Elvis gravou-a com tanto sentimento e sinceridade que acabou por torná-la uma canção de amor.
Elvis gravou "Love Me Tender" em Hollywood, no último verão de 1956, como música de encerramento de seu filme Ama-me com ternura.
George Weiss, Hugo Peretti e Luigi Creatore escreveram "Can't Help Falling in Love" para Feitiço Havaiano. Elvis gravou-a em Hollywood no dia 23 de março de 1961.
Elvis gravou "It Hurts Me", em Nashville, no dia 12 de janeiro de 1964. A canção foi escrita por Joy Byers e Charlie Daniels, apesar de Daniels nem sempre receber os créditos. Elvis gravou essa música novamente para seu especial de 1968 na TV, Elvis, mas ela acabou não sendo usada.
"Until It's Time for You to Go" foi escrita e originalmente gravada por Buffy Sainte-Marie, em 1965, e lançada por vários artistas antes de Elvis. Outros que a gravaram foram Michael Nesmith (como Michael Blessing), os Four Pennies e Neil Diamond. Elvis gravou esta bonita canção de amor em Nashville, no início do verão de 1971, e a cantou no documentário Elvis on Tour



Gravada em 27 de março de 1972, "Separate Ways" era biográfica, pois Elvis e Priscilla haviam acabado de se separar. Fãs e biógrafos geralmente interpretam a canção com um reflexo dos sentimentos de Elvis. Foi composta para ele por Red West, seu amigo de longa data e guarda-costas, e por Richard Mainegra.
Mark James, Wayne Carson e Johnny Christopher compuseram "Always on My Mind" especialmente para Elvis, apesar de outros cantores também terem feito sucesso com ela. Elvis foi o primeiro a gravá-la no dia 29 de março de 1972, mas a versão de Brenda Lee foi lançada antes. Em 1982, Willie Nelson fez dela um hit country número 1, e os Pet Shop Boys gravaram uma versão em 1988.
Elvis gravou "It's Midnight" na lendária Stax Records em Memphis, no dia 10 de dezembro de 1973. Foi escrita por Billy Edd Wheeler e Jerry Chestnut.
A versão mais conhecida de "Unchained Melody" foi lançada pelos Righteous Brothers em 1965, apesar de ter sido escrita em 1955 para o filme Unchained. Vários intérpretes a gravaram na década de 50, incluindo Les Baxter, Roy Hamilton, Al Hibbler e June Valli. Elvis cantou essa ardente canção de amor em seus shows durante a década de 70 e a gravou ao vivo em Ann Arbor, Michigan, no dia 24 de abril de 1977. Foi lançada postumamente.



"Love Me Tender" 

Elvis obteve créditos como co-autor desta balada de amor, apesar de ter sido composta por Ken Darby, que serviu como supervisor vocal no filme. A esposa de Darby, Vera Matson, também recebeu créditos. A canção tinha como base uma balada do tempo da guerra civil chamada "Aura Lee" (às vezes soletrada como "Aura Lea") escrita por W.W Fosdick e George R.
Quase 100 anos depois, a canção se tornou uma das favoritas do público novamente, desta vez reencarnada como a "Love Me Tender" de Elvis. O lançamento do single tornou Elvis o número 1 na história da música, quando recebeu vendas adiantadas de mais de um milhão de cópias. A versão da canção para o cinema tinha uma letra levemente diferente e continha um verso a mais. Elvis sempre admirara cantores românticos populares como Dean Martin e "Love Me Tender" deu-lhe a oportunidade de comover com seus tons mais suaves!
Fonte:howstuffworks

Elvis on Stage:Las Vegas,1969


Abaixo,fotos incríveis daqueles que seriam os primeiros shows em Las Vegas,mostrando Elvis em todo o seu esplendor!!Liguem o som,fechem os olhos e viajem nessas belas fotos!






























Elvis,Best Songs:Never Again


Never Again(Nunca mais)


I hope I never ever love anyone this much again
I can't take it anymore, I�ve been hurt before
Never ever quite like this time

What will become of me when you're no longer here
If I can't stop loving you, what am I to do
You'll be free but where will I be

Now that I�m used to love, how can I stand alone
Now that love has come and gone, like the ending of a song
A song my lonely heart keeps singing

Where do I go from here, will I get over you
If so, next time I�ll be smart, I�ll know before I start
A heart that don't care, don't get broken

I hope I never ever love anyone this much again
Never ever, never again
Never again


Tradução:

Espero nunca amar alguém tanto assim de novo
Eu não posso agüentar mais, Ja havia sido ferido antes
Nunca, jamais, gostarei bastante desta vez

O que será de mim se você não está mais aqui
Se eu não posso parar de amar você, o que devo fazer
Você estará livre, mas onde eu estarei

Agora que tenho sido usado para o amor, como posso ficar sozinho
Agora que o amor veio e se foi, como o fim de uma canção
Uma canção do meu coração solitário mantém cantando

Onde posso ir a partir daqui, eu vou te esquecer
Se assim for, da próxima vez vou estar esperto, mal sabe antes de eu começar
Um coração que não se importa,que não fique quebrado

Espero nunca amar alguém tanto assim de novo
Nunca, jamais, nunca mais
Nunca mais

Mais selos em homenagem ao King!



Segue abaixo, mais alguns selos que foram lançados pelo mundo, em homenagem ao grande rei, Elvis Presley. A maioria dos selos aqui apresentados, foram lançados em países que antigamente formavam a União Soviética...
  Fonte:elvisworld.com.br

Buriatas (Distrito da Federação Russa)




Somália


 

Guiné Equatorial



 

Libéria


 

Tadjiquistão



 

Turcomenistão



 

Quirguistão

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A volta a América e os novos rumos


Assim que Elvis pisou em solo americano após sua dispensa do exército, repórteres caíram sobre ele com perguntas sobre sua carreira. Entrevistas nos jornais revelaram que ele não tinha intenção de abandonar o rock 'n roll "enquanto as pessoas o quisessem". Quase imediatamente, Elvis e o Coronel Parker embarcaram em uma jornada destinada apenas a isso; eles alteraram a imagem de Elvis usando as mesmas arenas de entretenimento que construíram sua imagem a primeira vez - gravações, televisão e os filmes.
Elvis e o Coronel Parker não estavam mais interessados em rock 'n roll, que tinha mudado entre 1958 e 1960. Na realidade, os músicos do rock eram mais controversos do que nunca: Little Richard estava com dificuldades com a IRS; Chuck Berry foi preso por violar a Lei de Mann; e Jerry Lee Lewis foi banido por fugir e casar com uma garota de 13 anos de idade. Para piorar as coisas, pelo menos aos olhos da imprensa, a garota era prima de Lewis e ele já era casado na época. Todos esses escândalos serviram para suspender suas carreiras temporariamente e danificar a reputação já maculada do rock 'n roll.
Enquanto o escândalo reivindicava alguns roqueiros, a morte reivindicava outros, como Buddy Holly, Ritchie Valens, o Big Bopper (J.P. Richardson) e Edde Cochran. A perda desses pioneiros do rock no cenário musical contribuiu para a elevação da popularidade dos cantores de baladas. Logo no início de 1958, artigos em revistas musicais começaram a perceber com prazer que os cantores de baladas estavam substituindo os artistas mais desvairados que estiveram nas paradas.
Quando Elvis voltou para casa em 1960 - entre manchetes proclamando "Coro de gritos adolescentes sacode Elvis para fora do Exército" e "O Exército fez de Elvis um novo Homem" - o palco estava montado para ele adotar um estilo mais suave. O Coronel se beneficiou da boa publicidade sobre o período de serviço de Elvis para promover um Elvis mais maduro que, ele esperava, atraísse uma audiência maior. 



Os críticos e fãs do rock 'n roll viram essa mudança como um declínio, mas na realidade era uma mudança deliberada na imagem de Elvis. Elvis e seu gerente abandonaram a notoriedade do rock 'n roll para o apelo mais amplo de filmes e música popular. Em termos de sucesso financeiro e popularidade geral, eles tomaram a decisão certa. Uma única imagem soma as ramificações desta importante mudança na carreira do jovem cantor: o cabelo comprido de Elvis, que foi tão cerimoniosamente tosquiado para seu alistamento no exército, nunca cresceu novamente. Duas semanas após sua dispensa, Elvis viajou para Nashville para sua primeira sessão de gravação em quase dois anos. Elvis se juntou no estúdio com dois de seus melhores amigos, o guitarrista Scotty Moore e o baterista D.J. Fontana. Bill Black, que tocou o baixo de Doghouse para Elvis, não era mais parte de sua banda. Moore, Black e Fontana foram os músicos de reserva de Elvis durante a maior parte de sua carreira anterior, mas no outono de 1957, Moore e Black demitiram-se como membros regulares da banda de Elvis. 
O dinheiro provavelmente tinha muito a ver com a decisão deles, já que Scotty e Bill receberam apenas US$100 por semana enquanto estavam em Memphis e US$200 por semana quando estavam na estrada. Presume-se que o Coronel foi o responsável pelos salários mesquinhos, mas em toda sua carreira Elvis nunca soube pagar salários muito altos a nenhuma das pessoas que trabalharam com ele.
Black eventualmente formou seu próprio grupo, a Bill Black Combo, e em 1959 eles gravaram uma canção instrumental chamada "Smokie". Moore continuou a gravar com Elvis no estúdio como freelance até 1969. D.J. Fontana, que foi recrutado do Louisiana Hayride, tinha um arranjo diferente com Elvis, que permitia mais dinheiro de reserva para ele em sua carreira. Moore e Fontana não eram os únicos músicos contratados para as sessões de gravação em Nashville. O famoso pianista country Floyd Cramer assinou, e novamente os Jordanaires cantaram os vocais de fundo. Durante a primeira sessão, Elvis cortou um disco que apresentava "Stuck on You" por "Fame and Fortune" no lado B. No começo de abril, Elvis voltou para o estúdio da RCA em Nashville para gravar faixas adicionais que eram necessárias para completar um álbum.
No final de abril, Elvis Is Back! foi lançado. Em menos de dois meses, a RCA tinha preparado e impresso esse novíssimo álbum de Elvis Presley, e ele estava tocando no rádio.



Elvis retornou do exército para um cenário musical bem diferente daquele que ele havia deixado. Anjos adolescentes com som suave, como Bobby Vee, Bobby Rydell, Frankie Avalon e Connie Francis conquistaram os jovens ouvintes, enquanto que a moda dançante do Twist os impulsionavam pelos salões de baile. Elvis e seu empresário, Coronel Tom Parker, começaram uma campanha para moldar a sua imagem em torno das tendências atuais e distante da controvérsia que o havia acompanhado antes do exército. A personalidade rebelde foi deixada de lado para assumir uma imagem pública mais madura; em sua música, a inovação de suas raízes do Estúdio Sun foram substituídas pelo cálculo de suas ambições em torno das tendências predominantes.

Apesar de muitos terem criticado esta mudança, ela não representou um declínio na qualidade da música de Elvis. Pelo contrário, Elvis Is Back representa um pico na carreira do cantor, quando sua maturidade e confiança levaram a um controle e foco em sua música. Como as gravações de Elvis anteriores ao exército, este álbum ofereceu uma coleção eclética de gêneros musicais, desde o dueto sentimental com Charlie Hodge chamado "I Will Be Home Again" até o espirituoso "Reconsider Baby", com um solo de saxofone blues de Boots Randolph. Mais uma vez, o talento de Elvis para unificar estilos divergentes de música resultou em um álbum inovador e bem-sucedido, atingindo o número 2 nas listas. 

Nem todas as canções que Elvis gravou em Nashville foram incluídas no álbum Elvis Is Back. A RCA segurou para lançamento posterior duas das suas baladas altamente aclamadas: "It's Now or Never" e "Are You Lonesome Tonight?" A faixa melancólica "Are You Lonesome Tonight?" foi um claro desvio do tipo de música que Elvis cantava antes de ter entrado no exército.
Nos anos 20, Al Jolson havia tornado essa canção popular, mas Elvis estava provavelmente mais familiarizado com uma versão de 1959 da canção que havia sido gravada pela cantora popular Jaye. Ela havia emprestado o seu arranjo de uma versão de 1950 da Orquestra Blue Baron. Acredita-se que o Coronel Parker tenha insistido para Elvis gravar "Are You Lonesome Tonight?", ainda que dificilmente ele interferisse nas músicas que Elvis escolhia. A canção combinava perfeitamente com a nova imagem de Elvis como cantor para as massas. Quem poderia ter adivinhado que "It's Now or Never", uma versão retrabalhada do clássico de 1901 no estilo ópera italiana "O Sole Mio", se tornaria o single mais vendido do Rei do Rock 'n Roll? Mas então, em 1956, quando Elvis foi criticado pela maioria dos jornais dos Estados Unidos por balançar seus quadris ao ritmo blues de "Hound Dog", ninguém saberia que ele se tornaria o favorito da imprensa em apenas quatro anos.
Ao servir resignado ao seu país no exército de 1958 a 1960, Elvis havia conquistado os corações e mentes da imprensa e público geral. "It's Now or Never" foi ao ar em estações de rádio conservadoras que anteriormente não chegariam perto de um disco de Presley, expondo, assim, Elvis a um público mais amplo e adulto.
 


"It's Now or Never" apresentava um som novo que foi
um sucesso internacional para Elvis Presley

Apesar disso, Elvis não gravou a canção apenas para obter um público maior. "O Sole Mio" foi composta por G. Capurro e Eduardo di Capua na virada do século XX, mas se tornou popular muito depois, com Mario Lanza. Elvis era um fã de Lanza e, sem dúvida, ouviu a gravação do cantor de ópera, mas também havia ouvido a versão em inglês "There's No Tomorrow" por Tony Martin.


Quando ainda estava no exército, Elvis pediu ao seu editor de música, Freddie Bienstock de Hill (da RCA), para encontrar alguém para compor uma nova letra para a canção. Os únicos escritores disponíveis em Hill and Range para fazê-lo eram Aaron Schroeder e Wally Gold, que aproveitaram a oportunidade porque sabiam que os royalties de uma canção de Elvis Presley seriam enormes. Eles compuseram a letra em menos de 30 minutos. Um cantor chamado David Hill (conhecido como David Hess) gravou uma demo com um arranjo no estilo cha-cha, e Elvis adorou. Ele foi desafiado pelo seu estilo de ópera e atraído pelo seu dramatismo.




"It's Now or Never" permaneceu nas listas por 20 semanas, mantendo a primeira posição nos EUA por cinco semanas. As vendas mundiais da faixa, de acordo com o Livro Guinness de Som Gravado, chegou a ultrapassar 20 milhões de cópias. Em 8 de maio de 1960, Elvis apareceu na TV pela primeira vez depois de sua dispensa do exército. Ele foi convidado para o Especial Frank Sinatra-Timex, também conhecido como Welcome Home Elvis (Bem-vindo ao lar, Elvis). O Coronel Parker havia fechado negócio com os produtores do show meses antes de Elvis ter sido dispensado de suas obrigações no exército. Ele acreditava que aparecer com Frank Sinatra apresentaria Elvis como cantor popular para um público mais amplo composto de adultos e entusiastas da música popular, como também para adolescentes e fãs de música country.  
Nunca tendo sido uma pessoa que se arrisca, o Coronel se certificou de que Elvis fizesse um grande sucesso, lotando a audiência do estúdio com 400 membros de um dos maiores fã-clubes de Elvis. O programa recebeu classificações fenomenais, dando à ABC-TV uma audiência de 41,5 naquela noite. Elvis recebeu uma quantia fenomenal de US$125.000 por um total de seis minutos no ar.
Vestido com um fraque conservador mas estiloso, o antigo ídolo dos adolescentes cantou a canção "Witchcraft", de Sinatra, e Sinatra interpretou a canção "Love Me Tender", de Elvis. Sua opção de vestimenta, penteado mais curto, e conexões com o "Rat Pack" indicavam que a carreira de Elvis estava tomando uma nova direção. Quando Elvis e Sinatra cantaram as canções um do outro, era como se Sinatra estivesse passando a sua posição como ídolo popular à geração seguinte: "The Voice" (A Voz), como Sinatra era conhecido nos anos 1940, estava cedendo seu lugar para o Rei. 




Sullivan pareceu ter esquecido que era o especial de Sinatra, não de Elvis, e havia outros quatro convidados a se apresentarem também. Alguns ataques à aparência de Elvis finalizaram a coluna com as observações de Sullivan de que o jovem cantor, "sem suas costeletas, havia substituído o que as mulheres provavelmente chamariam de um 'penteado alto'. Seu cabelo era tão alto na frente que parecia como uma rampa de esqui."
Menos de um ano depois, em
25 de março de 1961, Elvis fez uma apresentação ao vivo na Bloch Arena em Pearl Harbor, no Havaí. O show foi para arrecadar fundos para construir um memorial para o USS Arizona, o maior dos oito navios de guerra que haviam sido afundados em 7 de dezembro de 1941, durante o ataque aéreo de surpresa japonês a Pearl Harbor. Os preços dos ingressos para a apresentação de Elvis variavam de US$3 a US$10, com 100 assentos especiais reservados para pessoas que doaram US$100.

Elvis e o Coronel Parker compraram 50 desses assentos especiais e os doaram a pacientes do Hospital Tripler, no Havaí. O evento beneficente de Elvis arrecadou mais de US$52.000 para o fundo do memorial. Em 30 de março, a Assembléia de Deputados do Havaí aprovou a Resolução Especial 105 agradecendo a Elvis e ao Coronel. O evento beneficente para o memorial do Arizona poderia ser considerado uma boa jogada para sua carreira, pois ajudou Elvis a se tornar mais aceitável a um público adulto, mas sua carreira não foi a única razão pela qual Elvis concordou em fazer o concerto. Ele tinha uma natureza sensível e generosa. Elvis fez doações a instituições de caridade e outras causas justas por tuda a sua vida, independentemente de receber publicidade ou não por isso.
Cinco anos após esse evento benéfico, enquanto estava no Havaí filmando No Paraíso do Havaí (Paradise, Hawaiian Style), Elvis visitou o memorial concluído e colocou uma coroa de flores lá. Fotógrafos e repórteres correram para lá para registrar o evento, mas Elvis os mandou embora. Ele não queria que sua visita ao memorial se tornasse uma jogada publicitária.
Após o sucesso de Elvis Is Back e "It's Now or Never", Elvis e o Coronel decidiram que também era hora de reavivar a carreira cinematográfica de Elvis...
Fonte:howstuffworks

Elvis em DVD:"The Echo will never die!"


A verdadeira história por detrás da lenda: desde os primeiros dias de Elvis na Sun Records,o tempo no Exército dos EUA, os anos em LasVegas do inicio até o  final trágico em Graceland. Mostra a sua carreira recorde,os filmes em Hollywood,o especial na Tv,suas incriveis  músicas. Apresentando entrevistas com convidados especiais que conheceram e que foram amigos de Elvis,como Tom Jones, BB King, Sammy Davis, Jr., Ursula Andress, David Marsh, e mais, este programa é uma homenagem a maior lenda da música americana e revela as muitas razões para o carisma e sucesso, recursos duradouros para a existencia do mito Elvis.
 




 
Tom Jones, BB King, Sammy Davis Jr., Ursula Andress e o crítico de rock David Marsh juntamente com  Casey Kasem prestam essa linda homenagem pessoal, única e para Elvis Presley.
Não pode faltar na sua estante!! 











Elvis e o Cadillac Cor de Rosa



Quando Gladys ainda trabalhava como ajudante de enfermeira no hospital para Elvis poder frequentar a escola, ela viu um cliente parar à porta do hospital num Cadillac cor-de-rosa. Não se esqueceria mais daquele carro e só falava nele quando voltou para a casa. E Elvis jurara para si mesmo naquele mesmo dia que, quando ficasse rico, haveria de comprar um carro igualzinho para oferecer à sua mãe.


 Gladys se encheu de emoção e de orgulho quando Elvis surgiu em casa com aquele lindíssimo carro cor-de-rosa.Ela não sabia dirigir,mas Elvis adorava passear com ele. Ele presenteou o carro à sua mãe em 1956 e jurou nunca se desfazer dele em sua vida. Cumpriu a sua promessa pois o carro ainda esta em Graceland.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O encontro de Elvis com Nixon



A seis dias do Natal de 1970, Elvis deixou Graceland em direção a Washington para um encontro especial e inesperado por todos. Sozinho e com nome falso de John Burroughs, embarcou num vôo comercial da American Airlines em direção a capital americana. Seu sonho: se encontrar com o diretor do Departamento de Narcóticos do FBI.
Uma vez no na Capital Federal, acomodou-se no Hotel Washington, mas soltou uma praga quando soube que só poderia ser atendido três dias depois. Era uma Sexta-feira, e pensou logo o que fazer no final de semana, já que detestava a solidão. Retornou ao aeroporto e atravessou o país até Los Angeles, a fim de buscar o guarda-costas Jerry Schilling. No avião que os trouxe de volta à capital, Elvis usou o nome de John Carpenter, seu personagem no filme Change Of Habit. Durante o vôo, Elvis escreveu uma carta ao Presidente Nixon, usando papel timbrado do própria American Airline. Na carta Elvis escreveu o seguinte:







 "Prezado Sr. Presidente,
Primeiro eu gostaria de me apresentar. Sou Elvis Presley e admiro o senhor e tenho grande respeito pelo seu cargo. Falei com o vice presidente Agnew em Palm Springs há 3 semanas e manifestei a minha preocupação pelo nosso país. A cultura da droga, os elementos Hippie, a SDS, os Panteras negras, etc., não me consideram seu inimigo ou como dizem , o Establishment. Eu chamo isso de América, que eu amo. Estou e estarei à disposição para ajudar o meu país. Não tenho outro interesse ou motivo senão de ajudar o país. De modo que não desejo receber um título ou uma nomeação. Posso e poderei ser mais útil se for designado Agente Federal Independente, e poderei ajudar melhor através das minhas comunicações com gente de todas as idades. Acima de tudo, sou um entertainer, mas tudo quanto preciso são as credenciais Federais.
Estou no mesmo avião com o Senador George Murphy e nós tivemos discutindo os problemas que o nosso país enfrenta. De modo que estou hospedado no Washington Hotel, quartos 505-506-507. Tenho dois homens que trabalham comigo, chamados Jerry Schilling e Sonny West. Estou registrado com o nome de Jon Burrows. Ficarei aqui o tempo necessário para receber as credenciais de Agente federal. Fiz um estudo profundo sobre o uso de drogas e técnicas Comunistas de Lavagem cerebral e estou bem no meio de tudo isto, onde posso ser mais útil. Tenho satisfação em ajudar contanto que tudo seja mantido em confidência. O senhor pode mandar o seu pessoal ou quem quer que seja me telefonar a qualquer hora do dia ou da noite hoje ou amanhã. Fui nomeado para o ano que vem, um dos dez jovens de maior destaque da América. Vai ser em 18 de janeiro na minha cidade natal, Memphis. Estou lhe mandando uma autobiografia resumida sobre mim mesmo, para que o senhor possa compreender melhor este método. Eu gostaria muito de vê-lo só para dizer alô, se o senhor não estiver muito ocupado. Respeitosamente, Elvis Presley.
P.S.: Creio que o senhor também foi um dos dez homens de maior destaque da América. Tenho também um presente pessoal para o senhor que gostaria de lhe entregar, e o senhor pode aceitá-lo ou vou guardá-lo para o senhor até que possa recebê-lo".


 

Na manhã de Segunda-feira, Sonny West também chegou a Washington para juntar-se a dupla.
Enquanto isso na Casa Branca, um auxiliar de Nixon, Dwight L. Chapin, enviou um memorando, em papel timbrado da Casa Branca, ao Chefe do Gabinete Civil, H. R. Haldeman. Nesse documento, Chapin explicou a visita proposta:
"Junto segue uma carta de Elvis Presley para o presidente. Como V. S.ª Sabe, Presley apareceu aqui esta manhã solicitando um encontro com o Presidente. Diz ele saber que o presidente é um homem muito ocupado, mas que gostaria de saudá-lo e oferecer-lhe um presente. Como V. S.ª sabe, Elvis Presley foi eleito um dos dez jovens de maior destaque do ano, com base no seu trabalho no campo de drogas. O objetivo da carta de Presley é que ele quer ser nomeado Agente Federal Independente, para atuar no problema das drogas, através de sua comunicação com gente de todas as idades. Ele diz que não é membro do establisment e que o pessoal da cultura de drogas, os elementos hippie, a SDS e os panteras negras são gente com quem ele pode se comunicar.




 
Sugiro que façamos o seguinte: Esta manhã Bud Krogh se avistará com o Sr. Presley e falará com ele a respeito de drogas e sobre o que Presley pode fazer. Bud também vai averiguar se existe algum tipo de agente honorário ou alguma credencial que possamos entregar a Presley. É recomendável que autorizemos Bud trazer Presley durante a Hora Livre, para um rápido encontro com o presidente. Ele quer manter tudo em confidência e acho que devemos respeitar o seu pedido. Conversei com Bud Krogh a respeito desse assunto todo, e ambos somos de opinião de que não seria certo descarregar Presley em cima do vice-presidente, já que não seria necessário muito tempo do presidente e que seria muito vantajoso para o presidente estabelecer alguma aproximação com o Sr. Presley. Além do mais, se o presidente quer se avistar com alguns jovens que não sejam do governo, Elvis Presley pode ser perfeito para começar."



A visita foi aprovado e um segundo memorando foi redigido para Nixon, a fim de prepará-lo para o encontro com Elvis, onde incluía alguns pontos temáticos e sugestões sobre o que Nixon poderia dizer a Elvis.
Finalmente o encontro aconteceu, no dia 21 de dezembro de 1970, uma data memorável para o rei.
Segundo o memorando final sobre o encontro, redigido por Bud Kgroh, o encontro se passou dessa forma:
"O encontro se iniciou com tomadas de fotos do presidente e de Elvis Presley. Presley imediatamente começou a mostrar ao presidente a sua parafernália legal, inclusive distintivos da policia da Califórnia, Colorado e Tennessee. Presley disse que estivera se exibindo em Las Vegas, e o presidente respondeu que sabia como era difícil apresentar-se naquela cidade. O presidente mencionou que achava possível Presley alcançar a juventude e que era importante que Presley conservasse a sua credibilidade. Presley respondeu que fazia isto apenas cantando. Disse que não podia chegar perto dos jovens se fizesse um discurso no palco: que tinha de alcança-los à sua maneira. O presidente concordou. Presley disse que era de opinião de que os Beatles haviam sido uma força considerável para o espírito antiamericano. Disse que os Beatles tinham vindo a este país, ganho dinheiro e voltado à Inglaterra, onde lançaram um tema antiamericano. O presidente fez um gesto de assentimento e expressou certa surpresa. 




Em seguida, o presidente disse que os usuários de drogas são também aqueles que estão na vanguarda do protesto antiamericano. A violência, o uso de drogas, a dissensão, os protestos parecem todos fundir-se no mesmo grupos de jovens.
 Presley, muito emocionado, disse ao presidente que ´estou do seu lado´. Presley ficou repetindo que queria ser útil: que queria recuperar o respeito pela bandeira, que estava se perdendo. Mencionou que não passava de um menino pobre do Tennessee, a quem o país dera muito, e que, de certa maneira, queria pagar de volta.
Ao fim do encontro, Presley voltou a dizer ao presidente quanto o apoiava e, em seguida, num gesto surpreendente e espontâneo, pôs o braço esquerdo em volta do presidente e o abraçou. Ao sair, Presley perguntou se se importaria de receber os seus dois associados. O presidente concordou e eles entraram para apertar rapidamente a mão do presidente. Nesse encontro, o presidente lhes agradeceu os esforços e voltou a manifestar a sua preocupação com a credibilidade de Presley."



 
 No encontro, Elvis deu de presente ao Presidente, um raríssimo Colt 45 de sua coleção particular, e é claro, saiu do encontro com o seu desejado cargo de Oficial do Órgão Federal de Combate às Drogas.
No dia 31 de dezembro do mesmo ano, o Presidente Nixon enviou a seguinte carta a Elvis:
"Prezado Sr. Presley,
Foi um prazer conhecê-lo no meu gabinete recentemente, e quero lhe dizer novamente quanto apreciei a sua bondade de me presentear com a pistola Colt 45, comemorativa da Segunda Guerra Mundial e acondicionada naquela bonita caixa de madeira. O senhor foi muito gentil de me obsequiar com esse singular presente, bem como as fotografias de sua família, e estou encantado de poder incluí-las na minha coleção de recordações especiais. Com os meus melhores votos para o senhor, a Sr.ª Presley e a sua filha Lisa, de um 1971 feliz e tranqüilo.
Sinceramente, Richard Nixon."
Fonte:elvisworld.com.br